Psycl0n
Psycl0n | |
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Nome real | Marcelo Valle Silveira Mello |
Apelidos | Psytoré, Psy, Batoré, Psycl0n, Marmelo, entre outros |
Nascimento | 09/08/1985 (38 anos) Brasília |
Residência | - Presídio Federal de Campo Grande - MS[1] - Condomínio Ideale Residencial, Campo Comprido, Curitiba - PR (em liberdade) |
Conhecido(a) por | - Criação de vários sites jorges - Execução de ameaças e jorgices - Criação do Dogolachan - Rivalidade com Emerson |
Altura | 1,63 m (segundo Emerson) 1,80 m (segundo os mugshots) |
Marcelo Valle Silveira Mello[2] (nascido em Brasília, em 9 de agosto de 1985),[2] também conhecido como Psycl0n, Psytoré, Batoré ou apenas Psy, além de vários outros nomes e alcunhas, é um atual presidiário, jorge, hacker, criminoso, lunático, doidão, ex-analista informático e defensor da alt right (direita alternativa) conhecido tanto por seus fãs e haters como por eventuais curiosos, que apesar de todos os seus crimes, não passava de um boyzinho que tentava impressionar, como já cantava Renato Russo. Uma das figuras jorges mais conhecidas dos chans brasileiros, Psy foi um pioneiro da jorgice no Brasil e sempre gostou de fazer ameaças, escrever textos de ódio e atrelar tudo a seus inimigos, acreditando que jamais seria devidamente punido por causa da lei branda e conivente do Brasil, que respeita os direitos humanos e os direitos fundamentais do cidadão.[3] Junto com Emerson Eduardo Rodrigues e outros esquizofrênicos, é o testa de ferro perfeito para levar a culpa por crimes praticados na internet.[4][5][6][7]
“ | O mascu Marcelo, antes de ser preso, estava no 7° semestre de Direito, já tinha aberto 2 processos contra mim, e procurava vários homens p/fazer o msm. Sua intenção era q eu fosse processada em massa. Ano passado recebi e-mail de um grupo mascu (anônimo) prometendo fazer isso. | ” |
—Lola Aronovich sobre Psycl0n |
Psy começou a ganhar notoriedade no extinto Orkut em 2005, ao direcionar ataques e ameaças a esquerdistas, mulheres e negros, por conta de ter ficado pistola por causa da parada de cotas raciais e por sua peguete tê-lo trocado por um negão com uma bengala tipo a do Kid Bengala, passando a partir daí a expor sua misoginia, com direito a ele expondo no Orkut uma mulher toda ensanguentada que estava num evento junto a ele em Brasília. Em 2009, ganhou fama ao se tornar o primeiro brasileiro a ser condenado pela Justiça por racismo na internet, mas pagou a fiança e não chegou a ir para a cadeia. Em 2012, voltou à fama ao lado de Emerson Eduardo Rodrigues, quando ambos foram presos na Operação Intolerância da Polícia Federal por criarem o blog Silvio Koerich, que continha postagens extremamente ofensivas contra mulheres, gays, lésbicas, negros, árabes, muçulmanos, nordestinos, judeus, feministas, deficientes físicos, crianças com síndrome de down, vítimas de estupro, gordos, doentes mentais, mestiços, pobres, cotistas, minorias étnicas, beneficiários do Bolsa Família, comunistas, petistas, socialistas, desempregados, dependentes químicos, entre muitos outros grupos da sociedade. Essa prisão gerou uma briga vitalícia entre os dois, tornando-os arqui-inimigos após a soltura em 2013.[8]
Durante suas várias idas e vindas da internet, Psy já viajou para o exterior e cometeu muitas, mas muitas jorgices contra vários de seus desafetos, incluindo Emerson, a professora e blogueira de esquerda Lola Aronovich e dezenas de outras pessoas (algumas de passado duvidoso). Conseguiu se tornar odiado pelos chans brasileiros e ao final de 2013 criou um para que retardados pudessem babar seu ovo por ser jorge ao extremo.[9]
Em 11 de maio de 2018, foi preso novamente por conta de suas inúmeras jorgices, o que contribuiu para sua condenação a 41 anos na cadeia no final do mesmo ano, sem possibilidade de recorrer a decisão, mas continuou recorrendo mesmo assim.
Em março de 2021, segundo relatos, sua pena foi reduzida para 11 anos de prisão depois que sua defesa conseguiu inocentá-lo do crime de terrorismo, entre outras coisas. Se houver progressão de pena, calcula-se que Psy saia do regime fechado após concluir um sexto da pena, o que já pode acontecer, bastando que cumpra os requisitos de comportamento. Se não houver progressão de pena, ele deverá cumprir os 11 anos no fechado e só sairá em 2029, aos 43 anos.
Devido à gravidade das acusações contra ele, Marcelo Valle Silveira Mello é uma figura altamente controversa e amplamente condenada pela sociedade em geral.
Atualização: Marcelo Valle Silveira Mello foi absolvido dos crimes de ameaça e racismo, por ameaças de morte e xenofobia contra nordestinos, contra o então deputado federal Jean Wyllys.[10] Não quer dizer que seja inocente. Marcelo Valle Silveira Mello foi indiciado pela polícia, denunciado pelo Ministério Público e a Justiça aceitou a denúncia.
Nomes e alcunhas
Além de seus apelidos mais usados: Psycl0n, Psy e mais antigamente Ash Ketchum,[nota 1] Marcelo também já foi conhecido pelos seus colegas como Marcelo Maluco, Madureira, Marginal, Retardado e Tonho, além é claro de Chupetão, Biquinho de Veado e é por vezes chamado pelos anões de Gabiru, Batoré, Batora, Psytoré, Candango, Testa de Ferro, Cabeça Chata ou Golo-Golo.[nota 2]
Também usava os nomes de hacker KetchumA,[nota 1] Vulgo Candango,[nota 3] Judetesco, Br0k3d - o justiceiro e Gorpo.
Como bom jorge, usava o nickname de ElliotRodger no Dogolachan, e BrazilianElliotRodger no Reddit.
Pela titia Lola Aronovich recebeu o apelido carinhoso de Marmelo, porque é doce como açúcar.
Informações gerais
Marcelo Valle Silveira Mello é um criminoso condenado por crimes cibernéticos e ameaças de violência. Ele é considerado o fundador de um obscuro porém altamente polêmico chan underground conhecido como "Dogolachan". Em 2018, foi condenado a 41 anos de prisão, pena que foi posteriormente reduzida a 11 anos, mas ainda recorre em instâncias superiores.
Marcelo é um cracker preso nas operações Intolerância e Bravata da Polícia Federal por crimes tais como racismo, ameaças terroristas, divulgação de pornografia infantil, incitar a violência contra negros, homossexuais, mulheres, nordestinos e judeus, pregar o abuso sexual contra crianças e planejar o assassinato de alunos do curso de Ciências Sociais da Universidade de Brasília (UnB).
Residências
Marcelo nasceu e cresceu em Brasília, onde morou até 2013 ou 2014, quando se mudou para uma comunidade carente em São Paulo. No final de 2015, se mudou para o Ideale Residencial, um condomínio de luxo em Curitiba. Em 2017, duas prostitutas de Curitiba, as irmãs Bathke, passaram a morar com ele no Ideale. Não se sabe se elas continuaram no condomínio após a prisão de Psy em 2018 ou se foram para outro lugar.
Também em 2017, Psy tentou se mudar para Isla Vista, comunidade da Califórnia famosa por um massacre em 2014, mas foi parado no aeroporto e teve que voltar ao Brasil.
Paixões
Marcelo já foi apaixonado pela Marimoon entre 2007 e 2011. Em 2015, já na época do Dogolachan, se apaixonou pela Carolina Luchtenberg.
Vida acadêmica
Em 2004, Marcelo foi aprovado pelo vestibular no curso de Letras-Japonês pela Universidade de Brasília, uma das mais conhecidas universidades públicas da cidade, porém abandonou o curso em 2005 para não ser espancado por seus colegas após fazer comentários racistas no Orkut contra alunos aprovados pelas cotas raciais. Em 2006, começou a cursar Ciência da Computação na Universidade Católica de Brasília, se formando em 2009. Ele então passou a atuar como analista de sistemas, chegando a trabalhar em 2012 como especialista da segurança da informação na empresa de Emerson Eduardo Rodrigues, que na época era seu comparsa.
Em 2011, começou a cursar Direito, mas abandonou a faculdade no ano seguinte, quando foi preso na Operação Intolerância da Polícia Federal. Em 2015, voltou a cursar Direito, desta vez em uma universidade privada, a PUC do Paraná, mas teve que abandonar o curso de novo em 2018 ao ser preso na Operação Bravata da Polícia Federal, provando mais uma vez que todas as Pontifícias Universidades Católicas são universidades do crime.[11]
Histórico penal
“ | Fui condenado a três anos de liberdade. | ” |
—Psy |
Em 2009, Marcelo foi considerado o primeiro homem condenado por racismo na internet brasileira, em um processo de 2005, por ter feito comentários racistas na comunidade da UnB (Universidade de Brasília) no Orkut, contra alunos aprovados pelas cotas raciais. Ele não chegou a ser preso pois alegou insanidade, sendo considerado semi-imputável (parcialmente consciente de seus atos). Em 2012, Marcelo foi preso na Operação Intolerância da Polícia Federal junto de Emerson Eduardo Rodrigues, por seu envolvimento com o site Silvio Koerich. Ele tentou novamente alegar insanidade para se livrar da cadeia, mas dessa vez não deu certo. Foram condenados a mais de seis anos de prisão, mas em pouco mais de um ano os dois foram soltos. Em 2018, Marcelo foi preso de novo, desta vez na Operação Bravata, e em dezembro foi condenado a 41 anos de prisão e sem poder recorrer em liberdade. Em 2019, após descobrirem que ele teria conseguido um celular na prisão, Marcelo foi transferido para o Presídio Federal de Campo Grande, uma penitenciária de segurança máxima no Mato Grosso do Sul, onde permanece até hoje. Em 2021, segundo relatos não confirmados, sua pena de 41 anos de prisão foi reduzida para 11 anos depois que seu advogado conseguiu inocentá-lo dos crimes de terrorismo e coação no curso do processo, porém não ficou muito claro se esses 11 anos terão de ser cumpridos inteiramente no regime fechado ou se haverá progressão de pena.
Biografia
“ | Tadinho uma ova! Bandido bom é bandido morto! Que morra no xilindró! | ” |
—Sua avó sobre Psycl0n |
Antes de 2005
Marcelo Valle Silveira Mello nasceu no dia 9 de agosto de 1985 em Brasília, Distrito Federal, cidade onde também cresceu e passou sua adolescência e boa parte de sua juventude, morando na Asa Sul do Plano Piloto. É filho de Rosita Moreira Valle, servidora pública do Serviço Federal de Processamento de Dados, que trabalhava na Presidência da República (hoje afastada do emprego por doença psiquiátrica e internada em uma clínica, hospício ou manicômio, como preferir chamar os estabelecimentos que cuidam dos doidos) e Luiz Fernando Silveira Mello, que cometeu suicídio quando Marcelo era criança. Foi criado pela avó materna (funcionária do Banco do Brasil, que morreu de infarto quando Psycl0n foi preso pela Polícia Federal) e também morou na casa dela durante a vida universitária.[12] Psycl0n sempre teve uma vida confortável até se envolver com o crime e a marginalidade.
Durante sua infância, enquanto morava com a avó, Marcelo teve problemas com a sua prima, uma filha de servidores públicos mais ricos que os pais de Marcelo, que ele dizia ser uma "patricinha arrogante". Ele tinha inveja dela por ela ter mais dinheiro que ele e frequentemente ir para a Disney, então os dois muitas vezes encontravam-se brigando. Com 10 anos, Marcelo quebrava portas falando que ia matar todas as meninas. O pai de suas primas sempre intervinha e Marcelo acabava tomando uma surra.
Enquanto estudava, Marcelo fazia tratamento psicológico. Ele teria sofrido bullying constante na infância, tanto verbal como físico. Uma professora, inclusive, o teria apelidado de "Marcelo Madureira", pela sua semelhança com o personagem do Casseta e Planeta de mesmo nome, daí um de seus apelidos na Internet. Quando ele foi preso, em 2012, surgiu uma página no Facebook de pessoas que estudaram com ele, onde afirmaram que ele teria sim sofrido bullying, que era humilhado pelas garotas por causa da aparência e que os garotos tinham o costume de puxar sua cueca e o agredir.[13][14] Segundo ele mesmo, seu único amigo na escola era um gordinho que gostava de xingar todas as garotas e arrumar confusão com as professoras. Ele também diz que é diagnosticado com esquizofrenia, toma remédios controlados e costuma bater a cabeça contra a parede quando está com raiva. Porém, seu diagnóstico psiquiátrico não cita esquizofrenia, e sim TDAH, depressão, transtorno de personalidade esquizoide e desequilíbrio emocional.
Segundo um ex-colega que estudou com Marcelo da 4ª à 8ª série, Marcelo era considerado "nerd". Enquanto todos da turma se achavam adultos, Marcelo era quieto e conversava pouco. Ele também teria sofrido tanto bullying que costumava ir ao banheiro chorar e no recreio ficava sentado sozinho jogando Pokémon no Game Boy.
Aos 15 anos, Marcelo quase matou sua prima após ameaçá-la com um pedaço de ferro na mão depois de uma briga. Ela saiu pela janela e ficou dependurada para fora do prédio gritando por ajuda. O porteiro colocou uma escada para que ela descesse, já que morava no primeiro andar. Ela tinha 12 anos.
Aos 16 anos (2001 a 2002), ele participou do grupo hacker Hax0rs Lab fazendo defacement (que significa, basicamente, hackear sites e substituir seu conteúdo por alguma imagem ou texto provocativo). Ele e seu grupo conseguiram a façanha de deixar mais de 500 páginas fora do ar.[15][16] Foi nessa mesma época que ele começou a fazer tratamento psiquiátrico, sendo mais tarde diagnosticado com transtorno de personalidade esquizoide (TPE), condição em que as pessoas evitam atividades sociais e interação com outros. Durante esta mesma época, Marcelo fez um curso de inglês em Brasília.
Após completar 18 anos em 2003, Marcelo começou a ter frequentes crises de raiva, muitas vezes chegando a agredir sua própria mãe e quebrando coisas, passando a ser uma pessoa agressiva e autodestrutiva.
A vida sem sobressaltos financeiros lhe permitiu algumas viagens internacionais na adolescência e juventude, inclusive uma ao Japão, país pelo qual era aficionado, em 2008.
2005–2007: Discórdia na UnB
“ | Apenas mais um maluco | ” |
—Descrição feita por Marcelo em seu perfil |
Em 2005, Marcelo, então com 20 anos, foi aprovado na Universidade de Brasília (UnB), uma das mais conhecidas instituições de ensino público de sua cidade, onde começou a cursar Letras-Japonês.[17] Durante sua estadia na UnB, Marcelo foi alvo frequente de bullying por parte de outros colegas, principalmente de Rafael Ayan Ferreira, um negro capoeirista estudante de pedagogia, e de Daniel Castro. Foi na UnB que Marcelo recebeu os apelidos de Marcelo Maluco e Marcelo Doidinho.
Na época, cotas raciais eram uma novidade no Brasil, e a UnB estava a ponto de ser a primeira universidade do país a adotar o sistema. Houve oposição à implementação, resultando em greves. Durante a volta às aulas após as greves contra as cotas, Marcelo foi espancado por Rafael na UnB em frente a várias garotas, que apenas riram de Marcelo sem o ajudar. Rafael frequentemente fazia piadas sobre Marcelo para as garotas.
Marcelo participou, como testemunha de acusação convidado pela Reitoria da Universidade de Brasília, de diversos processos disciplinares de expulsão de alunos que participaram de movimentos sociais. Os movimentos sociais sempre incomodaram a Reitoria da Universidade de Brasília, que já foi processada mais de uma vez pelo Ministério Público Federal.[18] Por conta disso, o bullying de Rafael contra Marcelo começou a aumentar, e as agressões de Rafael começaram a ser constantes na UnB.
Marcelo chegou a ser chamado de racista após chamar Rafael de "macaco" na UnB. Isto teria acontecido após Marcelo ouvir Rafael zombando dele, o chamando de "branquelão gordo nerd" enquanto Marcelo estava chegando para a aula. Como resposta, Marcelo chamou Rafael de "macaco". Em um desses processos, Marcelo saiu na porrada com Rafael. Segundo Rafael, ele um dia estava andando tranquilamente no gramado entre o ICC Norte e a Biblioteca da UnB quando foi surpreendido por um Fiat Uno da segurança da UnB, que entrou no gramado, deu um cavalo de pau na sua frente e lhe deu voz de prisão. Três seguranças armados com cassetetes o colocaram no carro, forçadamente, e o levaram para o posto policial da UnB, onde ficou aguardando Marcelo chegar. Passaram-se dois minutos e ele chegou, no banco dianteiro de uma Kombi, somente com um motorista. Foi quando Marcelo agrediu Rafael com socos e pontapés e os dois foram levados para uma delegacia de polícia.[18] O fato da agressão durante o processo, usado por Rafael contra Marcelo, acabou mais tarde sendo usado contra o próprio Rafael, já que por ele ser negro, acreditaram que teria sido ele quem agrediu Marcelo durante o processo.
Mais tarde, Rafael voltou a espancar Marcelo na UnB, sendo depois processado por isso, o que resultou na sua expulsão da universidade. Por isso, Rafael começou a perseguir Marcelo e sua família até 2009. Rafael costumava passar trotes para a mãe e a avó de Marcelo no meio da madrugada, às vezes até ameaçando-as de morte. Uma vez, Rafael zombou da morte do pai de Marcelo e da depressão de sua mãe no Orkut, e Marcelo teria respondido Rafael de forma racista, mais uma vez chamando Rafael de macaco e tratando negros como inferiores, o que resultou em mais um processo de Rafael contra Marcelo. Outros alunos negros chegavam a colocar cartazes de "Marcelo Valle, o racista" pelos corredores da universidade.
Em 2005, Marcelo decidiu que iria usar o Orkut para falar sobre suas ideias. Entrava em comunidades falando o que pensava, iniciava debates e muitas vezes era banido. Defendia que o Japão é o melhor país do mundo, que Hitler não estava errado, que judeus deveriam ser mortos, que mulheres brasileiras são golpistas em potencial, que o Brasil é uma merda, que o Holocausto nunca aconteceu, que comunistas deveriam ser fuzilados e que punheta é melhor que mulher. Por causa disso, vários hackers, neonazistas, comunistas e normalfags começaram a atacar Marcelo pela internet, o transformando numa figura única do Orkut, como um lolcow. Sendo rejeitado por todos, Marcelo passou a se considerar um "troll", tentando fazer amizades com outros trolls como Izzy Nobre e muitas vezes afirmando que seu único prazer na vida é trollar na internet, porém Marcelo não foi muito bem aceito na comunidade troll, ou por ser muito extremo, ou por não gostarem de sua personalidade, já que era considerado um "weeaboo".
Ainda em 2005, Marcelo decidiu se pronunciar contra as cotas da UnB por meio da comunidade da instituição no Orkut. Em decorrência disso, começou a sofrer ataques de membros de grupos afrodescendentes e de outros esquerdistas, mais uma vez tendo sua família ameaçada de morte por telefone. Foi aí que Marcelo decidiu que iria usar a internet a seu favor para cometer crimes, como forma de vingança por ser provocado e espancado pelos colegas durante anos.[19] Uma de suas primeiras peripécias foi criar o tópico "DISCÓRDIA NA UnB", onde não só se pronunciava de forma racista contra as cotas, como também contava piadas racistas, defendia Hitler e skinheads e dizia querer matar negros. Ameaçou falsamente por diversas vezes os estudantes da UnB, incluindo com bombas e usando perfis falsos dos desafetos para acabar com a reputação deles (atrelagem).[20]
Além de usar a conta off (com o seu nome verdadeiro), ele também tinha uma conta fake, chamada Br0k3d - o justiceiro. Ele dizia ter uma botnet com cerca de 1000 computadores, que usou para derrubar sites como Flogão e Fotolog , e planejava reativar o worm para futuramente derrubar a UnB.[21]
Por conta de suas declarações racistas contra as cotas no Orkut, Marcelo foi processado em 2005 por racismo, processo este que só terminou quatro anos depois, em 2009. Após o processo ser aberto, Marcelo criou uma fake no Orkut chamada Ash Ketchum, para continuar fazendo ataques sem ter sua identidade exposta. Ainda em 2005, Marcelo tomou um MBA. Em apartamentos seus e de familiares, nas Asas Norte e Sul, bairros de classe média do Distrito Federal, foram apreendidos dois computadores, vários CDs e disquetes.
A juíza da 6ª Vara Criminal de Brasília, Geilza Diniz, absolveu M.V.S.M., acusado de ter praticado crime de racismo via internet, após uma análise da intenção do réu com base na psicologia criminal e amparada pelo laudo de exame psicológico, elaborado por dois peritos. Na conclusão da magistrada, ao postar no site de relacionamentos Orkut as expressões consideradas racistas pelo MP, o acusado se manifestou contrariamente ao sistema de cotas raciais para ingresso em universidades públicas. Porém, por ser ele, à época, um adolescente imaturo, portador de transtorno de personalidade e emocionalmente instável, usou expressões pesadas.
Por volta de 2006, Marcelo começou a ler o blog de Izzy Nobre, que na época falava sobre sua vida no Canadá, jogos, cultura geek, entre outros assuntos. Marcelo se tornou um fã declarado de Izzy, chegando a acompanhar todos os seus posts e a fazer comentários positivos sobre ele. Marcelo tentou fazer parte da comunidade Semeadores da Discórdia no Orkut, uma comunidade de trolls liderada por Izzy, mas ele acabou sendo expulso por ser considerado extremo demais, e então criou a comunidade "Animais eu Mato na Facada 2", que depois se transformou no grupo Homens de Bem (HDB) e mais tarde originaria a Homens Sanctos. Por ter participado e liderado comunidades como a HDB e Animais eu Mato na Facada, Marcelo se envolveu em várias guerras hentai virtuais contra outras comunidades, principalmente contra a comunidade "Faculdade do Caos" (FDC). Normalmente, membros do FDC não possuíam medo algum de Marcelo e o tratavam como um meme.
Porém, ele não participava muito da HDB e acabou saindo, o que fez alguns membros começarem a persegui-lo e ameaçar sua família de morte por considerá-lo um "traidor".[22] Marcelo dizia que a HDB era perda de tempo e não tinha graça, e por muitas vezes, sob o cargo de administrador da comunidade, tentou reformular tudo criando uma comunidade diferente, mas isto sempre era revertido por Evil, líder da HDB.
Em um último caso de agressão na UnB, Marcelo teria sido abordado por quatro esquerdistas brancos nos corredores. Inicialmente, Marcelo tentou conversar, querendo explicar as coisas, porém os esquerdistas não quiseram ouvir e o espancaram, derrubando-o no chão e acertando sua cabeça com pontapés. Marcelo ainda tentou se defender dos agressores, mas quando se levantou foi impedido de revidar pelos guardas que tinham acabado de chegar no local, e depois todos foram levados à delegacia. Essa agressão contra Marcelo foi assistida por vários alunos da UnB que estavam no local.
Em 2006, depois de seu espancamento coletivo, Marcelo finalmente saiu da UnB, abandonando seu curso de Letras-Japonês, e se transferiu para a Universidade Católica de Brasília, uma universidade particular (uniesquina), onde começou a cursar Ciência da Computação.
“ | Ele não é racista, foi um revide. Depois que começaram a chamar ele de ‘gordo’ e ‘burro’, ele passou a revidar | ” |
—Advogado de Marcelo |
Ainda em 2006, Marcelo foi o primeiro brasileiro a sentar nos bancos do réu por um crime de racismo na internet. Ele passou por um exame psicológico que o considerou semi-imputável, ou seja, parcialmente consciente de seus atos. O mesmo exame também alegou que ele era um homem extremamente infantil e que não estava em sã consciência no momento dos ataques racistas na UnB. O advogado de Marcelo alegou que os comentários racistas seriam em retaliação ao bullying constante que Marcelo sofria na universidade. A única pessoa da família presente no interrogatório foi uma tia materna, que não quis falar com a imprensa. De acordo com o advogado de defesa, a mãe do jovem estava abalada emocionalmente e não quis sair de casa.
No início do interrogatório, Marcelo acompanhou cabisbaixo e com a mão no queixo a acusação lida pela juíza Geilza Fátima Cavalcanti Diniz. Aparentemente nervoso e tremendo muito, Marcelo roía muito as unhas. Por três vezes, foi preciso que o advogado, sentado ao lado do cliente, encostasse a mão sobre o ombro do jovem e pedisse calma. Marcelo também era constantemente orientado a melhorar a postura física e a responder às perguntas olhando para a juíza. Em questão de segundos, ele chegou a tomar cinco copos d'água. Marcelo disse que as expressões utilizadas por ele, como "macacos", "pobres", "sujos" e "burros", não tiveram a intenção de insultar as pessoas de raça negra. "Você acha que se eu fosse racista eu teria me exposto tanto, usado minha foto e minha identidade para fazer isso?", justificou. Durante uma hora de interrogatório, Marcelo não se utilizou em nenhum momento do direito constitucional que tinha de ficar calado. Respondeu a todas as perguntas da juíza, do promotor e do assistente de acusação. "Tudo isso que está aí (no processo de acusação) é verdadeiro. Mas acho triste e deprimente levar a sério o Orkut, um site que nem é hospedado aqui no Brasil. Minha intenção era só criar polêmica, confusão e discórdia geral dentro do Orkut, mas nada além disso. Não estou nem aí para o Orkut. Queria ridicularizar quem leva a internet a sério", afirmou.
“ | Fiquei com vergonha e medo de voltar à universidade. Tudo o que fiz foi uma brincadeira. Agora esses grupos afros estão querendo me pegar para Cristo. | ” |
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O depoimento ficou tenso quando Marcelo afirmou que estava sendo alvo de perseguições desde quando o caso se tornou público. Ele contou que recebia ligações anônimas com ameaças de morte a ele, à mãe e à avó, de 72 anos. "Só quero que me deixem em paz, deixem minha família em paz", repetia com a voz trêmula.
“ | Eu queria ser o mais odiado possível. Era o prazer que eu tinha, minha única forma de diversão. Ficava atrás do computador morrendo de rir daquilo. | ” |
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Marcelo alegou que escrevia as mensagens como forma de conseguir popularidade. Logo depois do depoimento, disse estar arrependido.
Marcelo ficou sumido por alguns meses, até voltar alegando que não teria mais nada a perder e que sua vida estava destruída, prometendo vingança contra todos os "envolvidos" em destruir sua vida. Entre essas pessoas estariam ex-colegas da UnB, jornalistas e ativistas negros. Como seu processo foi acompanhado por diversas ONGs que noticiaram sobre o caso na internet, Marcelo decidiu que iria fazer ataques hackers a todas as ONGs que optaram por citar o nome completo de Marcelo.
Durante uma campanha contra o racismo na internet em 2006, Marcelo promoveu a criação de várias comunidades racistas no Orkut, o que levou Dogival Santos, jornalista e ativista negro, dono do site AfroPress, a denunciar estas comunidades, resultando na abertura de uma investigação policial para descobrir os autores delas. Um dos nomes citados pela polícia como autor destas comunidades seria o de Marcelo. Na época, a AfroPress anunciou isto, chegando a citar o nome de Marcelo e a UnB. Por essa razão, Marcelo começou a fazer ataques contra a AfroPress. Ele dizia que só pararia com os ataques se Dogival lhe pedisse desculpas e removesse todos os posts no site que citavam seu nome completo.
“ | Você vai ver com quem mexeu | ” |
—Marcelo em um e-mail para Dogival Santos |
“ | Espere esse próximo fim de semana, que eu vou te mostrar o que é seguro negão, usar teu site prá fuder com o nome dos outros é legal né… já que é assim vou mostrar do que eu sou capaz, não preciso nem te dizer quem sou eu, né? Ou preciso? De qualquer jeito… não existe “servidor seguro” quando um maluco tem controle de mais de 200 máquinas com links de 10/100 mbps, você vai cair de novo, e de novo, e sempre, até se desculpar com o que tu me fez.. Sem mais, Você tem até o próximo sábado pra tirar, se não, já sabe o que vai acontecer | ” |
—Marcelo, em outro e-mail |
Marcelo realizava ataques de DNS contra a AfroPress, muitas vezes chegando a derrubar ou deixar o site instável durante semanas. Também enviava e-mails assinados como "BR0K3D" e "Psycl0n" e nas madrugadas fazia telefonemas anônimos para a casa de Dogival, o ameaçando de morte. Dogival na época ainda não sabia que Marcelo era o autor destes ataques, mas depois o site AfroPress conseguiu quebrar o seu anonimato, após perceber que ele usava o mesmo e-mail no Mercado Livre, onde ele comprou um animal de estimação. Ligaram para o vendedor e conseguiram os seus dados. Depois disso, o site da AP passou a sofrer ataques e ameaças, que duraram até 2010. [23][24][25]
Em 2007, Marcelo, à época conhecido como Ash Ketchum, criou a comunidade Semeadores da Discórdia Maior no Orkut com o objetivo de sujar a imagem da comunidade Semeadores da Discórdia de Izzy Nobre, da qual ele tinha sido banido. Ele e seu bando fizeram vários ataques racistas e misóginos em nome dessa cópia até o ponto que ela ficou mais conhecida do que a comunidade original. Isso teria acontecido pois Marcelo foi se encontrar em São Paulo com a Marimoon , por quem era apaixonado, e acabou sendo rejeitado. Marcelo, que na época acompanhava o blog de Izzy Nobre e se dizia um "admirador" de seu trabalho, chamou Izzy no MSN oferecendo dinheiro para que ele passasse a atacar Mari Moon em seu blog, porém Izzy recusou a oferta de Marcelo.
Ainda em 2007, houve uma tentativa de incêndio criminoso na Casa do Estudante Universitário (CEU) da UnB. Toalhas com combustível foram jogadas nas portas dos apartamentos de estudantes africanos, e então algum losco ateou fogo nelas.[26] Embora não haja indícios de que Marcelo tenha participado ou colaborado com o atentado, ele teria feito posteriormente publicações racistas no Orkut, algumas inclusive favoráveis ao ocorrido. Marcelo foi citado num Termo de Declarações por suas manifestações na rede social. O caso teve tanta repercussão no Orkut que na Wikipédia do Orkut o Marcelo é citado.
Em 2007, Marcelo criou um novo fake no Orkut, chamado Vanessa Hudgens. Ainda em 2007, voltou a quebrar o anonimato até mesmo em seus fakes no Orkut.
Foi em 2007 que Daniel Castro (valentão de Marcelo na UnB em 2005) começou a namorar com a prima de Marcelo. Ele teria conhecido a prima de Marcelo enquanto ela era uma caloura na universidade no mesmo curso dele. Daniel só foi descobrir que ela era prima de Marcelo quando ele mandou uma mensagem para Daniel oferecendo R$ 5 mil para filmá-la nua e mandar o vídeo para ele. O namoro dos dois acabou em 2008.
Em 2007, Marcelo se tornou o moderador da CHATNet, um dos maiores chats IRC do Brasil que durou de 2002 até 2008.
2008–2009: Fim do processo e descoberta dos chans
Em 2008, cansado de ser censurado no Orkut, Marcelo criou um blog idiota no WordPress pra postar as merdas dele, chamado Diário Troll.[27] Ele costumava postar sobre política, músicas, filmes e sua vida pessoal. Um dos assuntos mais forçados por Marcelo em suas publicações no blog era sobre o Japão e a cultura japonesa. Seu blog ganhou uma certa popularidade na época depois que Marcelo começou a postar conteúdo de "Caiu na Net", ou seja, nudes de mulheres que foram vazados na internet. Ele costumava postar nudes de subcelebridades do Orkut e também postava conteúdo pornô de sites pagos como SuicideGirls , do qual ele era assinante (pagou com cartão clonado). Ele também costumava usar o blog para fazer ofensas contra desafetos do Orkut, expressar sua opinião sobre certas comunidades e comentar sobre as músicas que gostava. Ele chegou a organizar um "BBB de piranhas", um quadro em seu blog onde as pessoas poderiam ver em tempo real o que as mulheres costumavam fazer na internet. Ele alegava que tinha colocado um keylogger em mais de 10 computadores de mulheres. Seu blog também ganhou uma certa popularidade, vindo de outro público, após Marcelo publicar falando sobre jogos de mesa e Harry Potter. Em 2008, Marcelo viajou para o Japão, ficando em Tóquio, onde gravou alguns vídeos.
Um troll inimigo, chamado Pastor Terror ou Barianni, chegou a passar diversos trotes para a avó de Marcelo, levando Marcelo a denunciá-lo para a polícia e até ameaçá-lo de morte.
Em 2009, aos 24 anos, foi descoberto em investigações sobre os comentários no Orkut que foram denunciados à PF três anos antes. Foi condenado a 1 ano e 2 meses de prisão, mas ele alegou insanidade, pagou a fiança e não ficou um dia sequer na cadeia.
“ | Fui condenado a três anos de liberdade. | ” |
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Ele foi o primeiro brasileiro a ser condenado por racismo na internet no Brasil, chegando a dar uma entrevista para a Campus Online da UnB, em que afirmou que o entenderam mal e que na verdade ele estava fazendo uma piada com o sistema de cotas, ironizando como tal sistema era injusto.[17] [28] (Aham.)
“ | Eu queria criticar o sistema de cotas, fazer uma ironia de como ele é injusto. Jamais ser racista, como estão dizendo por aí. | ” |
—Marcelo ao Campus Online |
Depois, Psyclon rumou para o único lugar com gente tão imbecil quanto ele, o 55chan. Infelizmente, eles se mostraram pouco tolerantes à viadagem dele, que no começo consistia em ficar postando gigantescos copicolas misóginos em que ele dizia querer matar "piranhas e depósitos de porra" e postando como avatarfag de Michael Myers da série Halloween , o único personagem fictício que encarnava a jorgice dele.
Alguns teóricos /b/astardos afirmaram que Myersfag seria a outra face do Sakurafag, um imbecil que spammeava o 55chan com fotos da "Xakurinha" de Sakura Card Captors, o que é plausível pelo fato de Psyclon ser um weeaboo maldito.
Nessa época, Marcelo também passou a "sequestrar" blogs, invadindo-os e exigindo dinheiro dos proprietários para devolvê-los.
2010–2012: Silvio Koerich original, BRchan e Emerson Eduardo Rodrigues
Em 2010, Marcelo voltou a postar no Diário Troll com a mesma frequência de 2008. Ele também teria tretado com a Susan Mello, criadora do blog "De Cara pra Lua", que comentava sobre BBB desde 2002. Marcelo foi um dos defensores do Marcelo Dourado, lutador de MMA que participou da edição de 2010 do Big Brother Brasil. Dourado teria sido acusado de homofobia por outros participantes.
Marcelo também participou pela primeira vez da edição de 2010 do Campus Party Brasil, evento de tecnologia, ciência e cultura digital que ocorre em nove localidades pelo país. Marcelo ficou no Campus Party de São Paulo. Ele se pronunciou negativamente sobre o evento em seu blog.
“ | Campus “Câncer” Party Brasil 2010
A primeira vez, talvez a última. É incrível, mas nem mesmo a “cultura nerd” conseguiu escapar. Bastou que entrasse a “MTV networks” e seus comparsas para estragar o que seria um evento de tecnologia, inserindo emos, blogueiros retardados e publicitárias/jornalistas patricinhas para acabar com a graça dos gordos que participariam das palestras. Direitos humanos na Internet… Esta gente deve só pode ter comido fezes. Qual será a próxima bandeira que o câncer irá levantar ? Os direitos dos gays no Brasil. Se o que estavam expondo ali é a Internet brasileira, é mais um sinal que devemos sair desta latrina o mais rápido possível. Primeiro, se discute ‘direitos privilegiais’ para o esquerdalho, daqui a alguns anos, estaremos discutindo formas de censura/controle de informação contra os ‘fascistas da Internet’. Todos eles vendem posts, se prostituem para MTVs, se juntam em panelas. Todos eles são a escória. Cuspo na cara de todos eles. Marimoon blogueira, Judão blogueiro, só tem lixo naquele blog, aqueles posts nem mesmo como papel para limpar minhas punhetas servem. Judão é aquele tipo de derrotado que paga de cara descolado, sujeito ‘da galera’, postando sobre novidades, ‘gatas’, vida social. Sem nenhuma autorização, ou mesmo simpatia, Judão tenta passar a imagem de represetante da ‘galera nerd/tecnológica’, como se alguém tivesse dando alguma moral para aquele filho da puta. Marimoon é a típica patricinha de moda, mulher da cultura alternativa, que de uma hora para outra resolveu desbancar em eventos otakus/weeabos, se afirmando como representate de uma cultura na qual ele NUNCA fez parte. São este poveco que está ai, estragando a CampusParty. A Telefônica, enchendo o bolso de todos os cancros para dizer que a ‘galera’ gosta da empresa. Nunca vi um serviço tão mais fudido quanto aquele. Todos odeiam aquela empresa de merda, que até ‘cobrar para acessar o Gooogle’, já andou dizendo lá na Espanha. Otakismo/Weeabozismo/Geeks, todas estas práticas são masculinas, ou seja, não há espaço para mulheres. O cu não tem nada a ver com as calças, eventos de Anime/IT não são ‘praias’. Você não está lá para ‘conhecer garotas’ ou ‘fazer amiguinhos’, e sim para trocar conhecimento em determinadas áreas. Se quer trepar com sua namorada, vá para a merda de um motel. |
” |
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Marcelo começou a atacar o Ursão T-Lover, blogueiro subcelebridade do Orkut e frequentador do BRchan que se dizia hetero, mas não escondia sua paixão por travestis (inclusive, frequentemente transava com travestis e até namorou um). Ursão porém pareceu não se importar com os ataques de Marcelo, chegando a zoá-lo e fazer algumas trollagens no blog de Marcelo usando Tor. Na época, Marcelo tinha voltado a acessar chans e se mostrou contra a forçação de travestis e boards para homossexuais, alegando que isso ia contra os princípios conservadores e causava uma poluição no chan, além de trazer usuários cancrosos.
Ele também foi inscrito por trolls no concurso ridículo de garotos mais bonitos da Capricho e, embora não tenha conseguido a façanha do Lord Eternal de chegar em primeiro lugar com vários votos de trolls, muitos lulz foram obtidos das pirralhas que ficaram indignadas com o perfil dele.[29] Após o fim do concurso e o butthurt das pirralhas, Marcelo conseguiu hackear o site da Capricho para xingar as pirralhas e endeusar o Lord Eternal.
“ | ASH KETCHUM, A LENDA DA INTERNET! | ” |
—Marcelo, sobre si mesmo, depois de ter hackeado o site da Capricho |
Em 2010, criou uma conta no Twitter (@psycl0n) para postar jorgices, provocando a ira dos SJWs. Ele chegou a dar butthurt até na Glória Perez e no Marcius Melhem , tendo por isso sido denunciado diversas vezes para a Safernet. Depois ele começou a se passar por um homossexual até privar sua conta. Após isso ele criou a conta @anjooslava, onde apoiava o nazismo e ficou postando merda até ser banido.
Nesse mesmo ano, descobriu a existência do blog masculinista e antifeminista Silvio Koerich, que tinha sido invadido por feministas militantes, o que aumentou sua popularidade. Em comentários do blog, conheceu Emerson Eduardo Rodrigues e os dois tornaram-se amigos e parceiros, passando a interagir por e-mail e mensagens privadas.[30] Os comentários deles nas postagens do blog chamavam mais atenção do que outros por serem pesados demais e acabaram sendo censurados pelo dono do blog, que passou a exigir aprovação de comentários, prejudicando outros usuários. A insistência deles fez Koerich banir seus IPs do site no início de 2011. Marcelo utilizava o nicknames de "Damned Knight" para fazer os comentários.
Após ser expulso de todos os lugares por onde passava, e também com o fim do 55chan, foi bostejar no BRchan, onde não era banido por pena dos moderadores e pelo lulz, já que Marcelo teria virado um meme do chan com direito a piadas internas e montagens com seu rosto.
Em 2011, Marcelo hackeou o site da Preta Gil , assinando como Ash Ketchum e dizendo fazer parte de um grupo de hackers autodenominado "Command Tribulation". Primeiro, publicou a seguinte mensagem: "Site hackeado. Abaixo a lei da homofobia. Abaixo a PL 122". Na madrugada, publicaram uma nova mensagem com um vídeo: "Bolsonaro para presidente do Brasil. O objetivo destas minorias gays e representantes dos direitos humanos é acabar com sua liberdade de expressão". O ataque hacker havia sido organizado na madrugada por Marcelo no BRchan. Marcelo escolheu como música tema da thread a música "Losing My Religion", da banda R.E.M.
Marcelo comemorou o Massacre de Realengo em 2011, ano em que também criou o seu primeiro chan, o 45chan, cuja userbase era composta por vários jorges que viviam postando gore numa tentativa falha de "afastar newfags", mas é bem provável que eles fapavam pra gore mesmo. O chan teve apenas algumas semanas de vida e nunca fez nada de significativo.
Nessa época, Marcelo arquitetou, entre outros, um ataque false flag contra a ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos), invadindo o site deles e postando um evento sobre queima de bíblias e outro contra um travequeiro chamado Ursão T-Lover, além de mensagens de apoio ao Bolsonaro, gerando butthurt nos viados que acreditaram que a ABGLT realmente havia publicado aquelas coisas. O incidente foi divulgado no Twitter pelo Izzy Nobre e Bobagento.[31][32] As raids eram coordenadas no BRchan e 45chan.[33]
Ele também foi um dos que começaram a forçar o Bolsonaro nos chans, junto à turma do Emerson.
Supostamente, Marcelo e Emiru começaram a webnamorar em 2011, mas este webnamoro não durou muito.
Durante a invasão cancrosa dos twitteiros no 45chan, Psy criou a board /carrocinha/, onde pregava a morte de animais e induzia adolescentes attwhores a matarem animais para depois postarem as fotos se vangloriando, o que gerou muito butthurt até este chan ser derrubado pelo Anonymous. Ele chegou a sair na edição "a cara do /b/" de 2011, que reunia várias fotos e informações sobre usuários de chans que tiveram o anonimato quebrado.
Nessa mesma época, Marcelo também teria atacado a própria mãe com socos e pontapés por ela não concordar com a mudança da TV da sala para o quarto dele.
Para provocar Emerson Eduardo Rodrigues, que estava a trabalho na Índia, Rafaela Almeida Vivas da Silva enviou um vídeo de 18 minutos onde aparecia sendo gangbangeada por vários negros e dizendo que todo homem branco devia ser sodomizado. Ao ver o vídeo, Emerson testemunhou o feitiço se virar contra o feiticeiro (já que tinha traído a esposa com Rafaela em 2008) e teve um ataque de raiva. Gravou um famoso vídeo de 11 minutos, que depois ficaria conhecido como "vídeo da Índia", em que faz várias declarações preconceituosas sobre o país, além de expressar racismo contra os negros, dizendo que não passam de "animais com os mesmos direitos que o homem branco" para enviar a ela como resposta. Nele, Emerson diz:
“ | Quando o Brasil se tornar isso [a Índia] porque todas as loiras miscigenadoras vão trepar um dia com um macaco e não vai ter mais brancos que nem eu, homens limpos, homens trabalhadores, aí eu quero ver o que vai acontecer. | ” |
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“ | O estado inerente do preto é a sujeira; o estado inerente da mulher é a prostituição […] e o estado do homem branco é o trabalho. | ” |
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Entre outras afirmações de cunho racista e misógino, que ele diz ter se arrependido depois.
Inicialmente, o vídeo da Índia foi publicado pelo próprio Emerson no YouTube, mas depois de Franciele Setim, a então esposa de Emerson, descobrir a existência do vídeo, os dois acabaram brigando e Emerson teve que deletar o vídeo. Mais tarde, Marcelo reupou o vídeo no YouTube e o popularizou não só em chans e comunidades como Homens Sanctos, como também para esquerdistas e SJWs, que passaram a atacar Emerson.
O vídeo depois foi removido por Marcelo do YouTube, depois que Emerson lhe enviou um e-mail pedindo para que ele removesse, mas já era tarde demais, já que outras pessoas já tinham repostado o vídeo.
editar
Com o Massacre de Realengo em 7 de abril de 2011, Silvio Koerich parou de fazer postagens em seu blog devido a acusações de que ele teria indiretamente motivado o ataque.[nota 4] Três meses depois (julho), sem dar nenhum motivo, o blogueiro fez um último post anunciando o encerramento das atividades. No entanto, manteve todas as postagens no ar para preservar a história e futuras pesquisas no blog.
Nessa época, Emerson estava sofrendo ataques de diversas comunidades do Orkut após ter feito o vídeo racista na Índia. Esses ataques seriam todos a mando de Rafaela. Pulsen fazia ameaças a ele e à família dele constantemente na comunidade Homens Sanctos; ele também teria se passado por um amigo do Emerson antes. Pulsen dizia que iria destruir a vida do Emerson o associando ao Massacre de Realengo. Emerson passou a divulgar em diversas comunidades no Orkut a proposta de que iria pagar e contratar para a sua empresa alguém que o ajudasse a parar os ataques que vinha sofrendo na internet, então um perfil fake no Orkut (que Emerson acredita ser da Rafaela) chamou Emerson e indicou o Marcelo. Emerson passou a ter mais contato com Marcelo e saber mais sobre ele (antigamente, nos comentários do blog, Emerson conversava com Marcelo sem saber quem ele era). Emerson pagou a passagem de Marcelo de Brasília para Curitiba e o contratou em sua empresa TOP CELL Networks para o cargo de Especialista em Segurança de TI, mas logo se arrependeu.
Em 2012, Marcelo se mudou para Curitiba, onde passou a cursar direito em uma universidade privada.[34] Ele teria anunciado isso no BRchan, afirmando que teria puxado briga com uma maconheira que estava em uma praça fumando. Ele teria passado encarando-a e rindo, e ela teria o respondido, falando baixo: "Que dó". Marcelo teria então bradado que "dó" teria 25 centímetros e seria o apelido de seu pau.
Segundo Emerson, Marcelo andava todo sem jeito no aeroporto, ficava de cabeça baixa, tinha um jeito de louco e todas as pessoas ficavam olhando para ele, além dele suar demais. Quando Emerson foi cumprimentá-lo, Marcelo não quis olhar na cara dele (ficou olhando para o chão) e teria respondido apenas "Tá bom, tá bom". Marcelo iria ficar em um hotel, mas Emerson, tentando ser gentil, pediu para que Marcelo dormisse em sua casa (que ele dividia com sua esposa Franciele Setim na época); Marcelo aceitou e, quando chegou lá, Franciele teria perguntado a Emerson "Quem é esse maluco que você trouxe pra casa?". Posteriormente Marcelo foi convidado para um almoço de negócios da empresa de Emerson, com churrasco porém com gente refinada (incluindo um alemão que vinha da Alemanha, muito bem educado e gentil), durante o qual ele ficava interrompendo as conversas o tempo todo até que peidou e todo mundo ficou se perguntando "Quem foi?".
A certo ponto, Emerson e Marcelo decidiram se vingar de Silvio Koerich por tê-los banido de seu blog. Criaram duas cópias baratas hospedadas na Malásia, .org e .com, do blog original que era no Blogspot (caso uma caísse, a outra era usada).[30][35] Mas essas versões, além de serem antifeministas, eram cheias de jorgices como a defesa de estupro, racismo, pedofilia, xenofobia (contra nordestinos e nortistas brasileiros), antissemitismo, supremacia branca e nazismo, islamismo (sim, defendiam essa prática, apesar da defesa do cristianismo), massacres e violência (contra universitários, animais, homossexuais, esquerdistas, comunistas), atentados contra a Rede Globo por promover Jean Wyllys e outros esquerdistas[nota 5] e autoridades oficiais (da Justiça, Ministério Público e Polícia Federal). Os dois blogs falsos começaram a funcionar cerca de três meses depois do verdadeiro anunciar o fim das atividades.
Emerson disse que sua esposa Franciele tinha medo de Marcelo. Uma vez Emerson tentou conversar com Marcelo junto de Franciele, perguntando como era a vida dele, de onde ele vinha e o que ele fazia, e Marcelo teria simplesmente respondido "Emerson, pode ficar calmo. Eu tenho experiência em assassinato de reputações" e em seguida teria pego o computador de Emerson e mostrado um vídeo de um homem sendo preso e condenado a sete anos de prisão por pedofilia, dizendo que foi ele quem incriminou aquele homem. Isso foi a gota d'água para Franciele, que ameaçou largar o Emerson se ele não tirasse o Marcelo de sua casa. Ela chegou a ligar para a mãe de Emerson perguntando se Marcelo podia ficar lá.
Depois disso, Emerson levou Marcelo para conhecer seu pai, que estava curioso para saber quem ele era. O pai de Emerson quando o viu teria apenas dito "Tira esse cara daqui, tira esse cara daqui, Emerson. Não senti uma energia boa com esse cara. Esse cara é um demônio em pessoa". Emerson então indicou um hotel para Marcelo, onde ele ficou até ser preso.
Segundo Emerson, enquanto Marcelo estava em sua casa, a Polícia Federal já o estava investigando pois ele era vigiado de casas de vizinhos, a internet caía constantemente e pessoas desconhecidas tiravam fotos dele na rua.
Os blogs jorges começaram a ser denunciados em meados de novembro por causa de postagens reproduzidas nas redes sociais (Orkut, Twitter e Facebook) e depois na imprensa brasileira nos primeiros dias de dezembro. O blog chamou atenção da blogueira feminista Lola Aronovich, que até então não os conhecia, e do grupo hacktivista Anonymous Brasil (que vivia sua era de ouro) e começou a receber denúncias na Polícia Federal. O Anonymous Brasil tentou derrubar os blogs duas vezes no final de dezembro e, apesar de não ter conseguido,[35] obteve as identidades dos responsáveis e expôs os dados pessoais de Emerson e Marcelo na internet.[nota 6]
Em dezembro, ao saber que o blog fake estava dando mais atenção do que o original, o verdadeiro Silvio Koerich decidiu tirar seu blog do ar por definitivo, apagando todas as postagens. Apresentou-se na polícia negando a autoria das postagens criminosas e auxiliou as autoridades policiais na identificação dos suspeitos que estavam assassinando sua reputação e a do seu blog verdadeiro. Apesar de estar fora do ar, os fãs do blog original conseguiram salvar todas as postagens e disponibilizaram-nas na internet.
Nessa época, surgiram dois perfis polêmicos no Twitter: Sophia Fernandes (@SophiaOfDreams) e Karine Melchior (@KarineMels2), que postaram ofensas contra nordestinos. O primeiro terminou sendo hackeado por três grupos de hackers (que alguns acusam de terem criado o perfil para simular as ofensas) e o segundo terminou sendo suspenso (antes da suspensão, o perfil era provavelmente controlado pela dupla e seus comparsas).
2012: Primeira prisão e condenação
Entre os dias 6 e 12 de fevereiro, Marcelo participou da 5ª Campus Party , no Anhembi Parque (São Paulo). Ficou conhecido por distribuir CP por lá. Um dos motivos foi para tentar atrelar o PC Siqueira, que estava no evento na época. O mais irônico é que, como descobriríamos em 2020, PC Siqueira realmente curte um CP.
Em 14 de março de 2012, já havia fodendo 69.729 denúncias na SaferNet contra o Silvio Koerich falso, um recorde da história da internet no Brasil.[36]
“ | GTALK
[email protected] [email protected] Emerson: cara coloca o manifesto da terra arrasada no site do silvio aquilo la me deixa com nostalgia Marcelo: vou por Emerson: hahah Marcelo: quanto mais frio, menos lixos é por isso que Curitiba é limpo as pessoas são educadas Emerson: aqui no sul a primeira friagem elas somem mas como bons vermes que são Emerson: você tinha que colocar um lixo destes no blog do silvio Marcelo: vou colocar Emerson: o Manifesto da Terra Arrasada e aqueles 101 fatos Marcelo: tem que ser resumido, os merdas não conseguem ler hahahaha Emerson: eu já te mandei aquela vez hahahaha Emerson: eu vou mostrar uma germânica autêntica do Goethe olhos azuis cor de piscina que faz zoofilia e ela está no Goethe instituto germânico por isto meu ódio contra elas Marcelo: é foda Emerson: rejeitam os melhores da sua espécie para sustentar a subraça |
” |
—Conversa de Marcelo e Emerson realizada no dia 24 de fevereiro de 2012 via GTALK |
Em 22 de março, dois dias depois de uma postagem no blog prometendo um massacre no carnaval igual ao de Realengo aos alunos do curso de ciências sociais da Universidade de Brasília, que chamavam "reduto de esquerda", além de, é claro extrapolarem em diversos assuntos a ponto de queimarem a reputação do blog original,[30] a Polícia Federal executou a chamada Operação Intolerância e prendeu Emerson (que ainda estava em lua de mel) e Marcelo em Curitiba.[38] Os policiais encontraram um mapa apontando uma casa de festas frequentada pelos universitários no Lago Sul, local onde poderia ocorrer a matança (segundo Psy, era só um desenho aleatório feito pela vó dele).[39] Uma terceira pessoa ligada ao blog (supostamente o Kyo) teria sido presa, mas foi solta logo em seguida.
No dia da Operação Intolerância, onze viaturas federais chegaram às portas do apartamento de Emerson. O alemão Ralf Gimbel, com quem Emerson estava para fechar negócio, estava lá com ele. Emerson diz que o agente da Federal que o prendeu estava cheirado de cocaína e iria matá-lo e alegar resistência a prisão, mas não o fez pois a policial Míriam Regina Longo teria gritado que havia uma testemunha ao ver Gimbel. Emerson diz que o motivo de o quererem matar seria as denúncias que ele estava fazendo contra a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD).
Quando Emerson e Marcelo foram presos, Marcelo já chegou na carceragem bravo e zombando da Polícia Federal ("Polícia Federal, chupa o meu pau!"). Marcelo tinha certeza de que sairia pela porta da frente e dizia que Emerson ficaria com fama de cagueta e seria estuprado ou assassinado na cadeia. No entanto, segundo Emerson, o único que foi estuprado foi o próprio Marcelo, primeiro por um contrabandista desdentado e depois pelo Tio Billy, um negro grande, num presídio em Piraquara.
Outros detentos que ficaram presos junto a Emerson:
- Léo, segurança da Centronic, acusado de matar um pichador em Curitiba. Ele foi absolvido por não haver provas contra ele e pediu uma indenização para o Estado. Perdeu a mulher enquanto preso.
- Márcio Adriano Stocco, que também ficou com Marcelo e o teria visto sendo estuprado.
- Éder Conde, traficante que foi preso com a Miss Curitiba no Aeroporto de Curitiba (a prisão deles saiu no Gazeta do Povo). Paulo Hernani de Menezes Júnior era seu advogado e amigo. Em junho de 2012, ele ligou para o presídio de Marcelo e descobriram a cela dele. Tio Billy teria atendido e dito que Psy era sua mulher e o estava "mamando".
- Jeferson de Lima Zanúncio, acusado falsamente pela mulher, Cassilda de Lima Zanúncio, de ter estuprado a filha pequena deles e condenado a 12 anos mesmo com exames comprovando sua inocência (ironicamente, sua mulher morreu no dia da mentira, 1º de abril de 2013).
O caso repercutiu em todo o país e Marcelo e Emerson tiveram seus rostos e nomes expostos pela grande mídia. O jornal Correio Braziliense (de Brasília) dedicou a capa inteira do dia 23 de março ao caso. No BRchan, foi postado um tópico pinado com a música Ritmo de Festa do Silvio Santos para falar sobre a prisão dos dois. Neste tópico, foi criada uma música em homenagem à dupla para a Coletânea Lulz. Enquanto isso, o blog jorge Silvio Koerich permaneceu online com as postagens até a empresa responsável pela manutenção dos sites retirá-los de serviço, mas não do ar, em meados de abril.
Apesar das mais de 8000 jorgices cometidas, oficialmente, a prisão da dupla foi "apenas" por racismo e CP. O suposto CP, no caso, seriam meros nudes baixados no próprio Google Images. Marcelo também supostamente possuía imagens de jailbaits em seu computador. editar esta frase ou a foto do Psy
Marcelo alegou que apenas administrava a hospedagem do blog e que o autor das postagens teria sido o Ministro Cláudio (o mais provável é que mais de uma pessoa controlava o perfil, pois ele continuou postando depois da prisão dos suspeitos).[40] Emerson disse que as postagens dele no blog eram alteradas por Marcelo e que elas seriam apenas para rebater os ataques que vinha sofrendo da Rafaela após ela descobrir que ele era o verdadeiro Nessahan Alita. Disse também que Cleber Monteiro Muniz (o "falso" NA) seria o verdadeiro Silvio Koerich, e disse ainda que Cleber foi orientado por ela a fechar o blog original, para que fosse criada a segunda versão mais escabrosa para atrelá-lo.[41]
Para a Polícia Federal, Emerson seria o principal responsável pelo conteúdo do site. Ele seria agressivo e violento, e autor da maior parte das publicações que defendiam a morte de mulheres que mantivessem relações sexuais com negros, o assassinato de homossexuais, o estupro coletivo de lésbicas e o abuso sexual contra menores de idade.
Na tentativa de se safar da cadeia durante o julgamento e a condenação, Emerson e Marcelo botaram a culpa um no outro de ser o criador do site (mesmo eles tendo criado juntos), o que fez com que cada um tivesse seu advogado de defesa e a eterna rivalidade entre os dois começasse. Diante da gravidade das postagens criminosas, o caso foi colocado em segredo de justiça, o que contribuiu para que a operação policial e os envolvidos fossem esquecidos nos noticiários no decorrer do ano.[nota 7]
Em novembro, dois vídeos postados no YouTube (logo suspensos) mostraram prints vazados de páginas do processo contra os envolvidos, que estava em segredo judicial, provavelmente por algum integrante ligado ao caso. A promotoria pública no Paraná determinou investigação do vazamento do caso, mas parece que não deu em nada. Emerson diz ter recebido informações de dentro da Polícia Federal que foram Míriam Regina Longo e Fernando Encinas que soltaram esses dados a mando de Flúvio Cardinelli García. Ele também afirma que Lola Aronovich obteve acesso em primeira mão aos documentos vazados pois o blog dela foi o primeiro lugar onde apareceram essas informações.[41]
Em 7 de fevereiro de 2013, Emerson e Marcelo, já presos definitivamente, foram condenados a quase sete anos de prisão (na teoria, seriam soltos somente em 2019). Segundo relatos de Emerson, Manuela d'Ávila visitou a dupla no primeiro dia de prisão e Marcelo teria chamado a política de "gostosa". Em retribuição, Manuela teria dito "apodreça na cadeia". Logo em seguida, depois de Marcelo ter confessado aos presidiários ser o dono do site, teria sido espancado por eles e depois estuprado por um negro contrabandista desdentado e depois por um negro de 2,06m de altura chamado Tio Billy. Ainda segundo Emerson, Marcelo teria sido obrigado a dormir no boi (buraco sanitário) e a ser acordado com jatos de urina dos presos. O preso Márcio Adriano Stocco teria presenciado tais cenas.[42][43]
Já o Marcelo dizia que Emerson tinha que pagar sacola (mandar familiar trazer comida) pros outros presos, ou eles o matariam. Arranjou inimizades lá dentro, pois dedurou um esquema de celular no presídio. Ele também disse que jamais foi preso com os presos comuns, pois tinha nível superior (e ele tem), enquanto Emerson não.
Três meses depois, Maria do Rosário teria entrado na prisão em que Emerson e Marcelo estavam utilizando um nome falso e se passando por uma advogada ("Drª Luciana Silva"). Ela teria falado com o advogado de ambos em tentativa de o chantagear e prolongar o tempo dos dois na cadeia. Ela teria prometido fazer da vida deles um inferno lá dentro e ameaçado articular uma rebelião em que seriam mortos.
2013: Saída da prisão e criação do Dogolachan
Em 15 de maio de 2013, a dupla foi solta pela Justiça para responder em liberdade, mas continuou a brigar. A soltura foi graças à legislação brasileira muito branda em relação a esses crimes e por terem cumprido um sexto da pena (1/6), como também indulto presidencial.[nota 8] Ao contrário da mega cobertura que a imprensa deu na prisão da dupla, a soltura deles não teve nenhuma cobertura dos mesmos órgãos.[nota 7] Quando o PlayStation 3 de Marcelo (que foi apreendido pela Polícia Federal em 2012) foi devolvido a ele, Marcelo o teria dado como "presente" para Emerson, que depois teria vendido o videogame. Ao ser solto da cadeia, Marcelo tomou esporro de Rosita, sua mãe. Também estava bem mais magro e inclusive tirou fotos de seu corpo provando ter emagrecido e as postou em chans.
Após a soltura, Psy esperou a poeira baixar e, graças à imprensa conivente que esqueceu do seu caso,[nota 7] voltou a atuar na internet em sua busca por popularidade.
Ao sair da cadeia, ele começou a atacar a Lola Aronovich, após descobrir que ela foi uma das responsáveis pelas inúmeras denúncias ao Silvio Koerich e também por ter comemorado sua prisão, além de ter divulgado partes do processo da Operação Intolerância em seu blog. Marcelo enviou um e-mail pra ela dizendo que iria processá-la.
“ | Meus advogados vão entrar em contato com você afinal, vazaste com um processo que estava em segredo de justiçá. Vai responder criminalmente por isto. Estou contratando um dos melhores advogados cíveis do Brasil para entrar com uma outra ação contra a senhora, por ter utilizado de cargo publico para mover uma campanha de difamação contra minha pessoa. O Emerson vai fazer o mesmo. Vamos rachar os 300mil do advogado. Você terá noticias nossas, Lola. E lembre-se sempre, você e funcionaria publica e tem a perder. Nos podemos arrumar emprego em qualquer canto do mundo, e dinheiro nao nos falta. Passar bem, Marcelo Valle. | ” |
—E-mail de Marcelo |
Uma das primeiras coisas que Psy fez foi criar uma nova conta no Twitter (@vulgocandango) para dizer que não tinha medo de nada, não tinha mais nada a perder e que estava disposto a matar e morrer para se vingar. Conversou com alguns usuários do 55chan pelo Twitter e xingou uma carrada de alvos, entre eles a Polícia Federal e a Lola Aronovich.
Ele também criou um novo blog jorge, dessa vez junto do Kyo, que também postava no blog. No 55chan, os anões descobriram que o site estava cheio de vírus e depois o Psy confirmou, dizendo que o site só funcionava sem vírus em Windows XP desatualizado. Marcelo também começou a ameaçar Technomage, às vezes até mesmo de morte, após descobrir que ele havia virado traveco.
Como o 77chan era o chan mais movimentado do Brasil em 2013 e o BRchan já estava em falência, Marcelo passou a frequentar o 77chan. Ele se mostrava sempre insatisfeito, apresentando falhas seja nas regras, nos moderadores que não ia com a cara, ou na vulnerabilidade do chan a ataques hackers. Como era de se esperar, com o tempo se cansaram das threads de provocações de Marcelo, e resolveram bani-lo do chan.
Por isso, Psy passou a frequentar o 55ch do hitmonkey, à época com um ano de existência. Ele tentava se enturmar, sempre contando vantagens de ter conhecimentos "hackers", contando sobre sua estadia na prisão ou doxxando as vadias attwhores que apareciam no chan mostrando as tetas. Marcelo acabou sendo expulso definitivamente do 55chan.
Expulso tanto do 77chan como do 55ch, Psy iniciou projetos de criar seu próprio chan. Inicialmente criou o Jorgechan e o 45chan, mas esses não tiveram muita relevância e caíram rapidamente. Em 13 de dezembro, ele criou o Dogolachan; este sim duraria por anos e marcaria profundamente a internet brasileira. O nome foi dado em homenagem ao Dogola, um cachorro carismático (na verdade, uma cadela) encontrada na Rússia em 2009 em meio em meio a fotos de um festival hippie no Livejournal.[44] A foto foi postada no blog Leprosorium[45] e deu origem ao chamado "Собака-улыбака" (sobaka-ulybaka, cão sorridente), junto a outros animais que eram usados na época para fazer macros e outras merdas sem graça. Mais tarde, o meme foi colocado como um "gift" oficial no VK.[46] O meme teria sido descoberto pelo João das Coxinhas, um mangina e underage que antes seria conhecido como "Avivafag", por ficar postando as fotos da Aviva nos chans e forçar isso o dia inteiro até saturar. Quando a sua identidade caiu nos chans, resolveram fazer algumas brincadeiras contra João, e por isso ele resolveu tentar tirar a atenção de sua pessoa (após ser desmascarado como o Avivafag) e se tornar O GRANDE CRIADOR DE MEMES QUE RULEIA O CHAN. Não funcionou: Jão foi novamente descoberto e ridicularizado. Ele teria pesquisado "dog lol" no Google e encontrado a foto do cachorro simpático, que batizou de "Dogola" para depois raidar o 55chan com montagens do cão para tirar a atenção de sua pessoa.
O nome de Dogola para o chan foi sugerido por Kyo, já que a ideia de Psy era de destruir o 77chan e o 55ch, tornando o Dogolachan o chan principal do Brasil, e o Dogola era um meme proibido no 55chan.
O Dogolachan apresentava uma novidade, a opção de embutir vídeos do YouTube nas threads. O primeiro moderador do Dogolachan foi o Kyo. Inicialmente, o Dogolachan era um chan semelhante ao Wizardchan, com vários falhos, mas com uma pitada de jorgice a mais. Também era comum threads sobre anime e cultura otaku.
2015: Blogs e Profissão Repórter
Em 2015, Psy lançou vários blogs de ódio no WordPress semelhantes ao antigo blog jorge Silvio Koerich, entre eles Realidade, Homens de Bem, Reis do Camarote, PUAHate, Filosofia do Estupro e o mais popular de todos: Tio Astolfo. Neles, Psy costumava utilizar o pseudônimo de "Doutor Astolfo Bozzônio Rodriguez", que seria um Ph.D em Psicologia Social por Harvard que morava na Rússia, mas posteriormente se identificou falsamente como Robson Otto Aguiar para assassinar a reputação de Otto.
Entre julho e agosto de 2015, Otto publicou uma série de entrevistas com Emerson Eduardo Rodrigues em seu blog e seu canal no YouTube. Em uma delas, Emerson afirmou ter sido alvo de fraude e perseguição da quadrilha liderada por Psy. As postagens foram suficientes para que o blogueiro se tornasse uma vítima da quadrilha, que atribuiu a ele uma série de postagens do infame blog do Tio Astolfo. Ele chegou a receber ameaças de morte de muita gente indignada que acreditou nas atrelagens, o que se agravou com uma reportagem no R7 afirmando que ele foi o verdadeiro autor do blog (razão pela qual ele foi obrigado a acionar a Justiça). Seus dados pessoais foram divulgados no blog em que desafiou a polícia, mas depois o blog foi tirado do ar.
Psy depois criou o blog "CAUÊ FELCHAR: Uma Opinião Polêmica" e recriou o blog Tio Astolfo com ódio a mulheres, judeus e negros sob o nome do hitmonkey (na época o administrador do 55ch) pelo lulz,[47][48] além de direcionar alguns blogs para o endereço do 55. Cauê inicialmente riu da situação e não fez nada para tirá-los do ar. Posteriormente, no entanto, uma matéria divulgada na Rede Record o fez temer pelo cu. Como o MPSP passou a investigá-lo,[49] ele teve que derrubar o 55ch imediatamente, porque iria dar merda para ele se as autoridades vissem a caralhada de anões underages falando jorgice no site hospedado por ele. Depois disso, passou a administração para outros moderadores que moveram o chan para um outro domínio debaixo de 7 proxies, além de gravar uma entrevista todo pianinho alegando ser inocente.
Ele diz que a sua vida foi destruída, provavelmente por uma feminazi que o mandou tomar no cu, e que ele já entrou em depressão por causa disso. Cauê estudava Engenharia Química na Unesp de Araraquara, mas saiu em março de 2015, pouco depois dos ataques. Ingressou na UFPR pouco depois, no curso de Ciências da Computação em Ponta Grossa - PR.
“ | Não estudei com essa pessoa, nunca vi essa pessoa pessoalmente, nunca... Ela nunca fez parte, assim, mesmo da minha vida. | ” |
—Cauê, a respeito de Psy |
No dia 11 de setembro de 2015, Emerson e Psy decidiram fazer as "pazes" (segundo Emerson, era tudo apenas um falseflag para coletar informações). Emerson, Psy e Ivandro Biscaia (segundo outras fontes, o terceiro homem era Coelho, mas Emerson diz que Coelho estava nos Estados Unidos) viajaram de carro de Curitiba até o Rio de Janeiro. Emerson cedeu o seu Astra para a viagem e dirigiu e Marcelo pagou a gasolina. Como Emerson corria muito com o carro, Marcelo acabou vomitando nas costas de Ivandro, que teve que mudar de lugar.
Emerson tinha dito aos dois que ele só iria ao Rio para tirar o visto de seu passaporte, mas em algum momento depois, Marcelo descobriu que Emerson na verdade pretendia ver o então deputado federal Jair Bolsonaro num encontro que já estava marcado para o dia seguinte. Irado com a descoberta, Marcelo a contou para Ivandro e os dois resolveram se vingar secretamente: segundo rumores, descobriram o telefone da equipe de Bolsonaro e um deles (provavelmente Marcelo) informou aos assessores do então deputado tudo sobre o passado negro de Emerson, tendo inclusive pedido para pesquisarem o nome dele no Google. Emerson, no entanto, diz que ele chegou a falar no telefone com Bolsonaro ao lado de Ivandro Biscaia.
No dia do tal encontro, Bolsonaro não quis receber Emerson, para o seu desapontamento. Tem uma entrevista onde o Bolsonaro reconhece isso, mas não diz o nome do Emerson, mas apenas "o sujeito lá de Curitiba, acusado de pedofilia". Enquanto isso, segundo Emerson, Psy teria ido se encontrar com um comparsa chamado Kurt. Segundo Emerson, ele e Ivandro voltaram para Curitiba de carro, enquanto Batoré voltou de avião com a passagem paga pela equipe do Bolsonaro. Ivandro pensava que Batoré estava do lado de Emerson, mas Emerson afirma que foi justamente naquele dia que a guerra entre eles começou de verdade.
Em novembro, passaram a circular na internet fotos, provavelmente tiradas em outubro, mostrando Emerson e Marcelo juntos pela primeira vez desde a prisão em 2012, no Bar do Alemão em Curitiba. Uma delas mostra Marcelo fazendo a saudação nazista. Em outra, Emerson e Marcelo aparecem ao lado de "Coelho" (José Guilherme Fernandes Zaccarini). Em novembro, após ver essas novas fotos de Emerson e Psy, Robson Otto Aguiar se sentiu enganado por Emerson e rompeu todos os vínculos com ele. Ao saber do rompimento, Emerson passou a atacar Robson.
Na época, Marcelo havia ido morar em Curitiba e até deu o seu PS3 para o Emerson. Até o surgimento das fotos, muitos acreditaram por mais de dois anos que a dupla não se falava desde que foram presos e que por isso haviam se tornado inimigos mortais, tendo cada um seu advogado de defesa. Alega-se que Coelho pode ter sido o responsável pela reaproximação da dupla ou que eles simplesmente fingiram que estavam brigados para cair fora da cadeia. Emerson afirma que esse encontro foi um false flag em que ele fingiu uma reaproximação a Marcelo para poder ganhar sua confiança e coletar informações para ferrá-lo depois. Inimigos e antigos seguidores de ambos aproveitaram esta oportunidade e usaram as fotos deles juntos no Bar do Alemão para atacar a dupla e afirmar que a briga entre eles é uma farsa.
Em dezembro de 2015, Psy foi alvo dos jornalistas do programa Profissão Repórter da Rede Globo. Nas imagens exibidas pela emissora, o repórter faz perguntas incômodas a ele sobre a Lola, que Psy logo chama de louca. Apesar de apertar a mão do repórter com uma expressão confusa, Psy logo muda de postura e exige que a equipe pare de o seguir e, como não param, parte para aos berros e ameaça de agredir. Numa manipulação e edição de imagens, a narração da emissora diz que ele agrediu o repórter e o cinegrafista do programa, apesar das imagens mostrarem o contrário: a equipe se afastou.[50] Antes de levar o programa ao ar, a equipe foi ao Dogolachan para ver a reação dos dogoleiros. Mas o verdadeiro motivo foi para comprovar que o Psy era o dono do site, pois "só ele" poderia ter postado sobre a entrevista. Psy especulou (corretamente) que a Lola o fez aparecer na TV para tentar mandá-lo de volta para a prisão, mas mesmo assim a vontade de chamar atenção foi mais forte e ele caiu na armadilha.
“ | Se eu for, eu vou sair logo logo. Em um ano eu tô na rua de volta. | ” |
—Psy em 2015, ao ser perguntado se tinha medo de ser preso de novo. |
Essa declaração de Marcelo sobre sua segunda prisão se tornou um meme nos chans brasileiros. Para alguns, ele gaguejou e o "logo logo" saiu como "golo golo", fazendo com que "Golo Golo" fosse seu novo apelido.
2016: Aliança com Technomage
Em 2016, surge um novo personagem chamado Ryan Cangaceiro, um nordestino que gerou bundadoída nos dogoleiros por attwhorar demais como avatarfag de Mega Man . Os dogoleiros imploraram para Psy banir Ryan, mas antes de Psy tirar qualquer conclusão sobre o sujeito, ele disse que Ryan deveria fazer algo pelo chan. E Ryan fez: gravou um vídeo falando que era um filho abandonado da Lola Aronovich e outro xingando os ateus e dizendo que todos deveriam ser presos. Esse segundo vídeo viralizou no Facebook e chegou a ser citado por Felipe Neto.
Em 9 de setembro de 2016, segundo Emerson, Psy se encontrou com Bolsonaro para discutir a criação do BolsoCoin, uma criptomoeda homenageando o então pré-candidato à presidência.
Em 2016, Mallonne Morais, um usuário do Dogolachan, gravou uma série de vídeos de cunho pedófilo que viralizaram na Internet e foram noticiados até em telejornais. Ele falou, entre outras coisas, que adorava pornografia infantil e que todo pai devia iniciar sexualmente sua filha.
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Em 13 de setembro de 2016, Felipe Neto, um dos youtubers mais populares do Brasil, fez um vídeo-denúncia chamado "O PEDÓFILO (O QUE VOCÊ NÃO SABE)", em que ele fala que Mallonne é ligado a chans, explica o que são os chans e como são as pessoas que os frequentam, além de pedir para que seus inscritos (crianças mongoloides) floodassem os três principais chans da época: BRchan, 55chan e Dogolachan, coisa que eles de fato fizeram. Psy ameaçou Felipe Neto e até criou um blog em seu nome, porém ninguém ligou e o blog deu em nada. Depois Marcelo decidiu encher o Dogolachan de propagandas para tentar ganhar dinheiro com os acessos dos inscritos do Felipe Neto, mas isso também não funcionou direito. Marcelo então redirecionou a home do Dogolachan para o vídeo do Emerson na Índia. Emerson ficou pistolaço e começou a perseguir Marcelo pelas ruas de Curitiba, ficando em frente à casa dele etc., sempre gravando aqueles vídeos retardados dele. Irritado com a perseguição, Marcelo revelou para ele o que tinha feito na viagem ao Rio de Janeiro: que ele e Ivandro haviam influenciado Bolsonaro a não se encontrar com Emerson, além de mostrar o vídeo que fizeram falando mal de Izabella (a filha do Emerson). As revelações foram o estopim da nova briga entre Emerson e Marcelo, dessa vez envolvendo também Ivandro. Eles ficaram de mal e viraram inimigos mortais de novo. Desde então, a dupla dinâmica das jorgices nunca mais se falou. Como o flood incitado por Felipe afetou o Dogolachan, GOEC apareceu lá, na época usando o codinome de "Doxxingfag", e ajudou Psy a foder com todas as crianças que estavam floodando. GOEC pegou todos os dados e os inscreveu em sites de pornografia. Psy colocou os IPs da criançada em logs de CP e conseguiu fazer quem acessava o link do Dogolachan pelo vídeo do Felipe Neto entrar em um site de pornografia. Após receber ataques e críticas pela merda que causou, Felipe se defendeu, dizendo que na época o canal dele não tinha como público principal as crianças, mostrando um print das estatísticas onde menos de 1% eram crianças (desconsiderando a possibilidade de mentir a idade).[51]
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Ainda em 2016, GOEC enviou um e-mail para a reitoria da Universidade Federal do Ceará, onde Lola Aronovich leciona, prometendo colocar lá uma bomba com 300kg de TATP . Com isso, o Dogolachan passou a ser investigado pela Polícia Federal. Na época, achavam que GOEC era na verdade o próprio Psy, por ter chegado do nada e comprado briga enviando e-mails com ameaças para várias advogadas da Lola. Segundo GOEC, ele teria se juntado ao Dogolachan e ao Psy para foder a Lola pois "queria fazer justiça".
GOEC também enviou diversos e-mails e fez vários telefonemas para PFs, explicando a treta de Psy e do Dogolachan, esperando que os PFs fossem se simpatizar com o Dogola e assim virar dogoleiros. Não deu em nada; só o que deu foi vários PFs ameaçando matar o GOEC e xingando ele de filho da puta, arrombado e pau no cu.
A certo ponto, Psy pediu para que GOEC enviasse um e-mail dizendo que nenhum ataque terrorista seria feito à Universidade Federal do Ceará.
“ | Gostaria de pedir desculpas ao Magnífico Reitor da UFC, e gostaria de afirmar que não haverá nenhum tipo de atentado, visto que sequer moro no Brasil e não tenho qualquer poder de prejudicar alguém que more no Brasil [Nota minha: infelizmente, Goec tem amigos de chan que moram no Brasil].
Enviei estes e-mails no calor do momento por causa das atitudes da senhora Dolores Aronovich Aguero que é um péssimo ser humano. Gostaria de pedir desculpas ao senhor Delegado de Polícia Federal [...] e ao senhor escrivão [...] que gastaram seu tempo investigando a minha atitudade. Sinto muito pelos senhores terem gasto tempo comigo, tempo este que poderia ter sido usado para impedir algum crime ou prender algum criminoso. Eu trabalho na área de TI caçando e impedindo os caras maus. Eu não sou um criminoso, muito pelo contrário eu faço o bem e por isso tive essa atitude de tentar prejudicar a Dolores pois ela é uma pessoa ruim. Porém acabei prejudicando apenas inocentes. Eu estou extremamente triste pelo fato de ter prejudicado a Polícia Federal e gostaria de remediar isso de alguma forma em algo que for ao meu alcance, como assuntos relacionados a Ciências da Computação. Eu sou completamente anônimo e uso ferramentas e técnicas do Estado da Arte da criptografia, privacidade, anônimato e segurança, portanto sou irrastreável. E, mesmo se fosse possível me rastrear, tenho cidadania alemã e não seria deportado para o Brasil. Tudo isso é apenas uma perda de tempo e dinheiro por causa de um erro que eu fiz. Se o senhor Delegado quiser, ele pode me dizer quanto custou para o Estado toda essa investigação que posso pagar via Bitcoins ou Monero. Gostaria de pedir desculpas a todas as pessoas que ameacei, como o professor [...] e a professora [...]. Estou encaminhando todos os e-mails para as pessoas que ameacei com pedidos de desculpas e esclarecer que nada de mau irá acontecer com eles ou com a família deles. Fiz isso no calor do momento para tentar prejudicar a Dolores. Entendo que, diferente do que ocorre na Alemanha e na Suíça, no Brasil não há separação entre o público e o privado, o pessoal e o profissional. Por isso as pessoas coagidas pela Dolores Aronovich Aguero como a redatora da revista forum e o Delegado de Polícia Federal não tem qualquer culpa e tiveram a melhor das intenções, visto que não me conhecem pessoalmente, não sabem da minha boa índole e a única coisa que tiveram de mim foi uma ameaça terrorista. Eu sou membro de diversos foruns e chans. O mesmo compartamento que tenho no Dogolachan.org tambem tenho em outros locais. Sou apenas um membro e não dono de chans. Segundo o Marco Civil da Internet, a responsabilidade pelo meu comportamento é apenas minha e não dos administradores dos chans, portanto Marcelo, que segundo a Dolores é o dono do Dogolachan porém este fato não é comprovado, não tem qualquer culpa do que eu fiz como membro. Não é correto os administradores do dogolachan.org serem prejudicados por minha causa. Todo o conteudo que postei nos chans já foi removido e eu fui banido e advertido para não fazer mais isto. Este tipo de coisa não irá mais acontecer. Dolores quer prejudicar os desafetos dela e o Marcelo é o mais fraco e exposto de todos, visto que o Olavo de Carvalho mora nos EUA e é reconhecido internacionalmente e do Danilo gentilli é um comediante que tem mais curtidas em uma única mensagem no twitter do que o número de seguidores total do twitter da Dolores. Portanto é muito fácil prejudicar este desafeto específico. A pessoa culpada por tudo isto é a senhora Dolores Aronovich Aguero, que é uma ser humano tão ruim que recebeu como presente de natal a pergunta de um médico PEDIATRA pelo Twitter que indagou onde é que está o CÂNCER que não atinge e mata esta senhora. Eu sou apenas uma das milhares de pessoas que odeiam ou foram prejudicados pela Dolores. Inclusive ela tem recebido ataques de centenas de pessoas que não aguentam mais o que esta senhora com graves problemas físicos e psiquiátricos faz. Se eu tivesse poder de fazer algum mal ao Brasil, podem ter certeza que esta senhora não estaria mais viva. Ela simplesmente levaria um tiro na cabeça e morreria antes do cérebro conseguir entender o que houve. Eu nunca havia tido vontade de matar ou prejudicar alguém como sinto por esta Dolores. A real é que um dia alguém vai se encher e simplesmente matar esta senhora. São milhares de desafetos e pessoas inocentes prejudicadas por esta senhora. Eu também sinto muito por ver o dinheiro público sendo gasto com esta senhora com obesidade mórbida grau III que passa o dia inteiro sentada em uma cadeira comendo (acredito que gaste todo o dinheiro com comida e por isto pede esmolas no blog), fazendo printscreens e prejudicando desafetos usando sua posição de sub-celebridade feminista e professora universitária. Gostaria de afirmar mais uma vez que estou a disposição para quaisquer esclarecimentos e espero que tudo isso acabe da melhor maneira possível. |
” |
—E-mail de GOEC |
No segundo semestre de 2016, Kyo voltou ao Dogolachan como moderador, mas em dezembro acabou brigando novamente com Psy, que já estava de saco cheio da viadagem dele de criar todos os dias threads sobre a sua tristeza e sobre o quanto ele queria se matar. Marcelo então o trocou pelo travesti Technomage na moderação. Puto com tudo isso, Kyo criou o /firechan/, uma board do 8chan, onde reuniu seus próprios seguidores. Kyo sonhava em criar um chan com endereço próprio para bater de frente com o Dogolachan, mas nunca conseguiu pois era pobre e não tinha dinheiro para pagar a hospedagem e o domínio. Kyo chegou a fazer diversos bicos (alguns como servente de pedreiro), mas não conseguiu dinheiro suficiente. Claver Moraes (outro pobretão) encheu o saco de diversas empresas em Penápolis para que contratassem o Kyo, mas não deu em nada.
Technomage teria se infiltrado na moderação do Dogolachan por acreditar que Kyo, como moderador, iria cedo ou tarde fazer algum mal para a Castora. Durante a sua infiltração na moderação, Technomage fez a cabeça de Psy para que ele bloqueasse o acesso ao chan por VPNs. Isso fez com que todos os usuários (com a exceção dos membros da moderação e o GOEC) só pudessem postar no chan com seus IPs reais, fazendo muitos migrarem do Dogolachan para o Firechan. A ideia de Technomage era caguetar os IPs para a Polícia Federal em segredo, fazendo Psy de bobo.
Kyo recuperou sua amizade com Psycl0n depois, mas não voltou à moderação porque odiava Technomage. Em vez disso continuou postando com mais frequência no Firechan com sua userbase própria.
Em 16 de outubro de 2016, Emerson esteve nas cidades americanas de Dallas e algum tempo depois Chicago. No final do mês, pouco depois de chegar em Chicago, ele fez uma live diretamente pelo Facebook em que anunciou sua chegada aos Estados Unidos para pedir asilo político, sob alegação de que estava sendo perseguido pela esquerda e a falsa direita no Brasil, o que surpreendeu seus seguidores. De acordo com sua conta antiga do Facebook, hoje suspensa, ele tinha chegado em Las Vegas em 16 de novembro[52] e ficou num hotel caríssimo.
Em novembro, Psy ficou sabendo que Emerson estava nos EUA e entrou em negação, ficando em looping dizendo que eram montagens e mentiras, demorando três dias para sair desse surto e voltar à realidade. Nessa época, ele estava morando novamente em Curitiba no Condomínio Ideale Residencial com duas irmãs putas: Camila e Vanessa Bathke. Algumas vezes, vídeos com as peripécias de Psy com elas eram publicados no Dogolachan, um dos quais mostra Psy fazendo sexo com uma das duas.[nota 9]
2017: Ataque das impressoras
Veja mais do mesmo em Ataque das impressoras
Em março de 2017, Marcelo tentou viajar para Auckland, Nova Zelândia, num voo que teria escala no Chile, no que alega ter sido uma viagem de férias. No entanto, ele não conseguiu chegar ao destino final pois foi impedido de embarcar para lá, e então teve que aproveitar suas férias no país sul-americano. Ele alega, em um áudio de 10 minutos de duração gravado meses depois, que Emerson o teria denunciado à polícia da Nova Zelândia, o que teria causado o transtorno.[53]
Após Psy descobrir que Kyo estaria atrelando Technomage, os dois voltaram a brigar. Psy até então via Technomage como um amigo, sem saber que o traveco na verdade estava infiltrado no chan. Por causa dessa briga, GOEC, que era como um "guarda-costa" de Psy (sempre defendia o Psy e fazia tudo o que ele mandava), decidiu criar um e-mail chamado "bryan.william.lopesx" no Protonmail, para atrelar Bryan William Lopes (que até então todos acreditavam que era o Kyo) a ameaças terroristas.
No Dogolachan, GOEC e Psy hackearam impressoras e fizeram ameaças para diversas empresas em nome de Lola Aronovich. As ameaças, porém, não foram levadas a sério. Não tiveram repercussão na mídia e só obtiveram uma resposta de um cara mandando os dogoleiros se foderem.
“ | Eu já te mandei parar de ficar mandando e-mail para estas bostas, GOEC. Esta é a última vez, cara, na boa, a próxima eu tiro tua vpn da WHITELIST. Já encheu o saco esta merda.
E fale por você. Porque até o último dia da minha vida vai ter duas pessoas que eu vou sempre foder: Dolores e Emerson. De resto. Faça os acordos que você tem que fazer. Mais saiba que aqui você não apita, cara. Na boa, o próximo e-mail que eu ver seu para ABIN ou para a DPF postado aqui eu tiro tuas VPNs da whitelist e você faça o que você quiser. Porque na boa, ninguém aqui vai se foder por tuas attwhorices não. Você foi avisado. O próximo que eu ver te tiro da whitelist. Cara, veja que eu já falei com o cara uma vez. Vocês são testemunhas. Já falei duas vezes. Ele continua. Na boa, este cara fica fazendo estas infantilidades, atraindo atenção de autoridades para cá. Eu vou chutar este cara daqui. Por mim que se foda. Quer brincar de hacker-mor, que vá para a DW. Mas se continuar atraindo a polícia para cá, vai ser chutado. Eu já falei duas vezes com este cara, ele disse que ia parar mas continua. Na boa. O próximo print de e-mail GOEC que eu ver eu tiro a VPN deste cara e ponto final. O engraçado é que o GOEC fala como se o que ele fizesse estivesse fazendo alguma diferença. Sinceramente, qual é a graça de ameaçar os outros usando um e-mail anônimo? Até uma criança deficiente conseguiria fazer isto. Mas ele faz isto relacionando o nome da gente e este recinto, como se tivesse falando em nosso nome. Eu até iria dar moderação para este cara pelos bons serviços de doxing que ele fez. Mas ele queimou tudo, queimou quando trouxe polícia para cá, e continua queimando, mesmo a gente já ter dito para ele parar. Na boa, eu não vou ficar passando a mão na cabeça de retardado não. E se eu receber intimação da DPF e da ABIN eu vou caguetar a VPN deste pau no cu. |
” |
—Psy |
GOEC, por ser attwhore, começou a ameaçar celebridades, políticos e ativistas, sempre afirmando ser usuário do fórum Dogolachan. Psy passou a ameaçar banir as VPNs do GOEC do Dogolachan se GOEC não parasse de fazer as ameaças citando o Dogolachan. GOEC não parou e teve suas VPNs banidas do chan. Psy ainda ameaçou caguetar as VPNs de GOEC caso a polícia batesse em sua porta por causa dos autismos de GOEC, e, por causa desta ameaça, GOEC se aliou ao Kyo e passou a frequentar o /firechan/ e atrelar o Psy em mercados de drogas da Derp Web e ameaças por e-mail em seu nome. Depois, GOEC e Kyo se aliaram ao Emerson (que estava morando nos Estados Unidos) para destruir o Psy. Emerson criava blogs expondo os crimes de Psy. Uma vez GOEC doxxou a mãe de Psy e suas primas, e o Emerson passou inúmeros trotes para as suas primas.
“ | Kyo aqui, boa sorte ai Psy, um dia eu vejo a minha hora de partir também e pendurar as minhas botas, estou estudando pro Enem, fiquei isento da taxa de inscrição, estou baixando 180GB de conteúdo da Stoodi de graça, estou pensando em fazer Medicina, se eu conseguir me formar, eu mando uns remédios pra você pra turbinar seu cérebro.
Qualquer coisa você pode manter contato comigo pelo e-mail. Quanto ao BabyFace, ok, torço pra você fuder ele, o mesmo vale pro Pedola que me atacou de graça também. |
” |
—Kyo |
Depois GOEC e Psy voltaram a ser amigos e Kyo parou de tretar tanto com Psy como com Emerson, tentando ser imparcial, e nunca banindo nenhum dos dois do Firechan, já que Emerson foi banido do Dogolachan e chamava Psy para tretar frequentemente no Firechan. Com o tempo, Emerson não aguentava mais a pressão das ameaças que Psy e GOEC faziam (embora ele ainda continuasse chamando Psy para tretar no Firechan) e passou a insistir para que Kyo banisse Psy do Firechan, o que Kyo não fez. Por causa disso Emerson se voltou contra Kyo, o tendo denunciado para o FBI e feito os federais americanos lurkarem o Firechan.
Veja mais do mesmo em Ataque das impressoras
Em maio, centenas de impressoras nos EUA receberam falsas ameaças de bombas em nome de "Emerson Eduardo Rodrigues Setim", acionando esquadrões antibombas e causando grandes prejuízos em feiras de agricultores. Os channers brasileiros atribuem a autoria das ameaças a Psycl0n e seu bando, que teriam se aproveitado de uma falha técnica nessas impressoras e a usado para encaminharem as ameaças em nome de Emerson em um trote informático. Foi a partir daí que Emerson começou a ter problemas no país, onde tentava reconstruir sua vida, quando começaram a surgir denúncias de outros crimes. Após conseguir o maior feito contra seu rival, Psy se reclusou no Dogola novamente para planejar seu próximo actvm sanctvm.
Depois do ataque das impressoras, a maior trollagem já vinda de um imageboard brasileiro, Kyo deixou que Psy usasse novamente o /firechan/ como a board reserva do Dogolachan. Psy então tirou temporariamente o Dogolachan do ar e foi para o Firechan junto dos outros dogoleiros para continuar a saga.
No dia 29 de setembro de 2017, Fernando "Fefito" Oliveira, jornalista e apresentador dos programas Mulheres da Gazeta e Estação Plural da TV Brasil, anunciou em uma postagem do Facebook ter entrado com queixa policial contra um e-mail com xingamentos e ameaça de morte que teria recebido e que, segundo ele, teria tirado "o sossego da minha mãe". Em um dos trechos, o e-mail diz: "Já anotei todos os seus horários e irei descarregar o meu 38 em ti. Odeio viados, são promíscuos e um poço de aids". A ameaça foi assinada por Marcelo Valle Silveira Mello.[54]
2018: Ataque da seringa e segunda prisão, na Operação Bravata
Após chegar no Brasil dos EUA ao final de setembro de 2017, Emerson começou a usar um site de relacionamentos onde conheceu Rita Hilgemberg Ligesky, 49 anos, uma professora de educação física divorciada da rede pública de ensino com dois filhos policiais e com olhos claros. Eles combinaram de se encontrar em Ponta Grossa. Eles tiveram um bom relacionamento e um caso logo no primeiro dia. Rita convidou Emerson para passar férias com ela no Rio de Janeiro, onde eles passeavam nas praias direto e continuavam tendo relações sexuais.
Em outubro, Emerson conseguiu empregos em empresas de telefonia móvel, porém por curto tempo. Nessa época, Emerson estava sendo atacado por Marcelo e contou a situação para Rita. Segundo Emerson, Rita sugeriu um plano para acabar com Marcelo e lhe apresentou seu sobrinho Cléber Ligieski, policial militar em Curitiba. Ainda segundo Emerson, ele e Cléber marcaram uma pizza na casa de Rita, onde Cléber falou que havia um grupo de extermínio no aquartelamento do portão que poderia acabar com Marcelo (isso estaria registrado em conversas de WhatsApp, as quais Emerson posteriormente denunciaria para o MPF e o GAECO).
Em janeiro de 2018, conforme planejado já antes, o "judeu da seringa" se encontrou com Emerson em Curitiba e eles planejaram atacar Marcelo na rua para lhe dar uma injeção de insulina e provocar um choque anafilático. O ataque ocorreu; no entanto, como o agressor aplicou a insulina no pescoço em vez da barriga, Marcelo sobreviveu e relatou o caso de agressão no Dogolachan. O caso repercutiu no Dogolachan após Lola Aronovich twittar dizendo que Psy havia mentido. Após isso, Cléber Ligieski deu com a língua nos dentes e contou toda a história para Marcelo e para José Ligieski, irmão de Rita e professor de história e espanhol. Eles então armaram uma situação onde tiraram Emerson da casa de Rita uma semana antes do casamento marcado deles. Eles obrigaram Rita a não casar com Emerson por ele ser um anticomunista (e eles serem uma família de comunistas).
Por conta de dezenas de processos judiciais pendentes há anos, além de acusar indivíduos sem provas e virar um dos indivíduos mais odiados no meio político (tanto pela esquerda como pela direita), Emerson decidiu planejar a segunda saída do Brasil.[30] Em 20 de março de 2018, deixou o Brasil e se mudou para a Itália, se instalando em Roma (capital do país).[55] Exatamente um mês depois (20 de abril), deixou Roma e foi para Madri, capital da Espanha[56] (usando a mesma estratégia de pedir asilo que usou nos Estados Unidos).[30] No início, sobreviveu de empregos temporários, como trabalhar em restaurantes espanhóis e ser um limpador de neve em época de inverno espanhol (dezembro a março). Alguns channers o acusaram de aplicar golpes, como pedir 700 dólares para mandar um iPhone novo pelo correio e sumir com o dinheiro,[30] mas Emerson nega isso.
Em 10 de maio de 2018, Psy foi preso de novo. Em um vídeo postado no YouTube, filmado por um comparsa dele no país um dia depois da prisão (dia 11), Emerson aparece num restaurante nas Ilhas Baleares chamado Big Food comemorando a prisão de Marcelo e alegando que ele foi um dos responsáveis pelas denúncias contra seu rival.
Enquanto Psy estava preso, ameaças foram feitas contra a Universidad Nebrija sob o nome de Emerson.[57] Emerson disse que as ameaças foram feitas por Psy, que teria acesso a celular mesmo dentro da prisão. Ele então denunciou o ocorrido ao MPF[58] e disse que a polícia teria de fato encontrado um aparelho com Marcelo, e esse teria sido o motivo de sua transferência para o Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande (má conduta), a mesma penitenciária onde Fernandinho Beira-Mar cumpre pena.
Marcelo foi condenado a ficar sob Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) por 360 dias. Nesse regime, fica 22 horas por dia dentro da cela, com as outras 2 horas para banho de sol. É o regime mais fodido pesado de todos.[59]
Em 12 de junho, o juiz Marcos Josegrei da Silva, da Tribunal Regional Federal da 4ª Região, aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público Federal (processo nº 5024425.76.2018.4.04.7000) contra Emerson Eduardo Rodrigues e Marcello Mello, na qual os citados eram acusados por crimes de quadrilha ou bando (associação criminosa), contra o Estatuto da Criança e do Adolescente, por preconceito de raça ou cor, incitação ao crime e contra a ordem pública, ameaças às autoridades judiciárias no processo em andamento e terrorismo. Com isso, os citados pelo MPF nas acusações se tornaram réus condenados pela Justiça.[60]
No dia 19 de dezembro, sete meses depois de ser preso, foi condenado a 41 anos, 6 meses e 20 dias de prisão pelo mesmo juiz. Para piorar, ele ainda foi condenado a pagar 1 milhão de reais para "reparação de danos" e 678 de dias-multa (1 ano e 10 meses).[61] Camila e sua irmã não testemunharam a favor de Marcelo.
Psy foi condenado pelos seguintes crimes, alguns dos quais suspeita-se que nem tenham sido cometidos por ele mas sim por GOEC:
- Associação criminosa: Por utilizar amplos conhecimentos em informática para associar-se a terceiros na intenção de praticarem crimes no ambiente virtual, como racismo, injúria, calúnia e difamação e incitação à violência, ao estupro, homicídio, lesão corporal e feminicídio;
- Divulgação de pedofilia: Disponibilizar vídeos e imagens de práticas sexuais envolvendo crianças e adolescentes na internet;
- Racismo: Cometer atos de racismo no ambiente virtual fazendo uso do anonimato e criar site falso em nome de uma desafeta, publicando em nome dela texto de cunho racista;[nota 10]
- Apologia ao crime: Aproveitar-se do anonimato para incitar outros usuários a cometer delitos, "sempre com a certeza de que jamais se chegaria a sua verdadeira identidade" e criar site falso em nome de uma desafeta, publicando quatro textos em nome dela incitando os crimes de lesão corporal, estupro, pedofilia e ultraje a culto religioso;[nota 10]
Anulados:
- Coação no curso do processo: Ameaçar de morte e revelar dados comprometedores do delegado da Polícia Federal (PF) responsável pelas investigações da Operação Intolerância;
- Terrorismo: Enviar e-mails ameaçadores a um hospital de Brasília (DF), à embaixada dos Estados Unidos no Brasil e a várias universidades.[62][63]
Por ser reincidente condenado a um crime hediondo, Psy teria que completar 3/5 ou 60% da pena no regime fechado, o que só lhe daria o direito de sair da cadeia em 2042, aos 57 anos. No entanto, a pena dele foi aparentemente reduzida para 11 anos em 2021 (ver abaixo).
2018–presente: Vida como presidiário
Em agosto de 2019, Marcelo apareceu, sem advogado, com um pedido de habeas corpus. Seu pedido foi negado.[1]
Alguns meses depois, ele decidiu alegar insanidade como motivo para ser transferido do Presídio Federal de Campo Grande para outra facilidade. Dois peritos foram intimados para fazer um laudo psiquiátrico dele, o que custou um total de 5 mil reais em honorários para a dona Rosita, que prontamente depositou o valor. A defesa de Marcelo alega que ele teria sido anteriormente diagnosticado com TDAH e síndrome de Asperger.[64][65]
Em fevereiro de 2020, surgiram alegações de que um grupo terrorista que apoia a libertação de Marcelo Mello estaria por trás de ameaças de morte contra os 11 juízes do STF no decorrer de 2019. No entanto, isso foi descartado depois e as ameaças foram atribuídas ao Gabinete do Ódio.
Em 18 de fevereiro de 2020, o administrador Chronus da Wikipédia em português criou um artigo sobre o Marcelo . Mas isso depois de outros wikipedistas tentarem o mesmo diversas vezes por anos (principalmente após Marcelo ser preso pela segunda vez em 2018, como se tem registros no Web Archive).[66] Essas tentativas anteriores de criar o artigo foram em vão por conta dos veteranos insistirem que a página não era relevante por ser um esboço (ainda que pudesse ser ampliado futuramente) e sob alegação de que tinha outro artigo que cobria sua curta biografia , o que seria uma grave contradição na própria Wikipédia, que permite que artigos curtos ou com eventos atuais sejam ampliados no decorrer do tempo sem necessidade de votação ou eliminação.[67]
A biografia foi em grande parte copiada daqui e continha mentiras baseadas em notícias sensacionalistas, como:
- Que ele é incel (apesar de não ser virgem);
- Que ele é de "extrema-direita" por ter ameaçado pessoas ligadas à esquerda (apesar de também ter feito ameaças contra o pessoal da chamada verdadeira e falsa direita, incluindo a embaixada dos Estados Unidos em Brasília, juntamente a seus terceiros);
- Que ele é um "sujeito extremamente perigoso" e que todas as ameaças dele eram reais (mesmo as feitas por terceiros);
- Que agrediu o repórter e o cinegrafista do programa Profissão Repórter da Rede Globo (apesar das imagens mostrarem que a equipe se afastou e o repórter ter dito que ele tentou agredir a equipe);
- Que foi um grande facilitador de CP (apesar da Polícia Federal ter achado apenas três fotos na operação de 2018);
- Que os autores do Massacre de Suzano acessavam o Dogolachan (mesmo não havendo provas até hoje desta ligação, visto que os prints que ligam os atiradores ao fórum podem muito bem serem falsos) e
- Que o imageboard já estava na derp web desde o início (sendo que só foi para a Rede Onion em 2018).
Além disso, o artigo é menor, menos detalhado e sem a grande quantidade de imagens que nós temos (em decorrência das políticas frescas e burocráticas com imagens nos projetos da Wikimedia Foundation).
Para fins de comparação de completude, o nosso artigo usa a palavra "Emerson" 49 vezes, enquanto o deles usa apenas três (uma proporção para 46). Enquanto isso, o artigo sobre o Emerson não foi criado, apesar de duas tentativas feitas em 2016 e outra em 2020. Os espertalhões da Wikipédia fazem de tudo pra excluir o artigo com alegações de irrelevância, assim como outros artigos biográficos e sobre empresas desconhecidas.[68]
Depois de meses onde qualquer um que tentava editar o artigo era imediatamente revertido, finalmente alguém conseguiu colocar que o envolvimento do Dogolachan com o Massacre de Suzano era apenas uma suspeita e até o momento permanece assim.[69]
No dia 14 de abril de 2020, foi postado em chans brasileiros um alvará de soltura de Marcelo datado de três dias antes (11 de abril), emitido pelo juiz federal Ricardo Rachid de Oliveira após ser paga a fiança de R$ 10.000,00. O alvará mostra que ele teria sido solto em Curitiba (PR), o que sugere que ele tinha sido transferido de Campo Grande (MS) após cumprir por um ano o RDD (o mais temido pelos criminosos). A notícia da soltura foi divulgada exclusivamente em chans brasileiros e repercutida posteriormente em outros meios (como a Wikinet), o que sugere que a "mídia do coronavírus" estava mais preocupada em dar boas ou más notícias dos ataques da Corona-chan do que repercutir ou confirmar esta tal soltura.[nota 11]
Os channers e internautas brasileiros começaram a questionar a veracidade do alvará de soltura nos dias que se seguiram: eles tentaram achar o texto idêntico disponível na internet, onde aparece o número do processo, mas não conseguiram. Isso reforçava duas suspeitas: a soltura poderia ser verdadeira (mas estava em sigilo) ou simplesmente era falsa.
No dia 16, Emerson fez um vídeo dizendo que recebeu um e-mail do seu advogado Eduardo Gogola (que estava no Brasil) afirmando que a tal soltura era verídica. Isso aconteceu após o seu pedido para que acessasse os processos e verificasse a veracidade da soltura, filmando o e-mail em frente ao seu notebook. No e-mail, o advogado diz não ter conseguido acessar os processos por estarem sob segredo judicial, mas afirma que a soltura realmente aconteceu. Emerson lamentou seu pior inimigo ter sido solto e escarniou o judiciário brasileiro,[70] reação bem diferente da que teve quando soube da prisão e condenação de Marcelo em 2018, dando risos histéricos de comemoração em vídeos postados em seu canal antigo (hoje suspenso) na época.
No entanto, no dia 17 de abril, pouco mais de 24 horas depois, Emerson fez outro vídeo dizendo que houve um engano e Marcelo na verdade continuava preso. Algum tempo depois, afirmou ter recebido, no dia 18, um e-mail não rastreável enviado por Marcelo ou por algum comparsa anunciando que iria esperar a poeira baixar para que iniciasse uma enorme cruzada contra ele. No dia 9 de maio, Emerson postou outro vídeo em que recebeu a informação de que Marcelo estaria sob prisão domiciliar e monitorado pela Polícia Federal, afirmando que Camila Bathke estaria cometendo crimes no lugar dele e que Nando Moura estaria atrelado aos crimes dos dois, contradizendo novamente as informações dos dois vídeos anteriores.
Lola Aronovich, ao saber da recente notícia do desafeto que a infernizou por cinco anos, postou em seu blog no dia 15 de maio que havia consultado três de suas advogadas, que concluíram que o alvará de soltura divulgado nos chans e na Wikinet é falso e, portanto, Marcelo continuaria preso. De acordo com uma das advogadas dela, se ele tivesse recebido o alvará, seria solto em setembro de 2020, pois, de acordo com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal de novembro de 2019 (em que se trata a prisão dos condenados na primeira e segunda instâncias), a concessão seria negada por conta do peso da sua condenação (crimes graves e ser reincidente). Na postagem, a blogueira também informou ao mesmo delegado da PF sobre este alvará que concluiu ser falso e registrou ocorrência para investigar o caso, o que sugere que o responsável por divulgar o falso alvará poderá responder à Justiça por falsidade ideológica (falsificação de documento público).[71] De acordo as autoridades da Justiça, quando o habeas corpus é concedido, o alvará de soltura é divulgado ao público e disponibilizado na internet, coisa que não aconteceu neste caso.
No dia 3 de março de 2021, foi publicado no 1500chan que Psy poderia sair golo-golo logo logo da prisão pois foi absolvido do crime de terrorismo e sua pena foi então reduzida para 11 anos de prisão.
No dia 5 de março de 2021, Lola Aronovich fez um post em seu blog confirmando a veracidade do rumor, afirmando ter recebido a notícia, naquela semana, de que a pena de Marcelo havia sido reduzida de 41 para 11 anos de prisão por ter sido absolvido de terrorismo e coação no curso do processo e por ele ser considerado semi-inimputável pelo seu autismo.[72]
No dia 11 de maio de 2021, um homem gravou um vídeo dizendo que Psy é inocente e que está preso por culpa de Emerson, e que Psy já deveria estar na rua há muito tempo.
No dia 23 de julho, a progressão de pena para o regime semiaberto foi negada.[73]
No dia primeiro de outubro, GOEC postou no VK a petição que o advogado de Marcelo fez para o juiz, pedindo a transferência de Marcelo para uma unidade penal de tratamento psicológico. A justificativa da petição seria o fato de Marcelo ser portador de distúrbios de ordem mental que retiram a sua capacidade de entendimento e de convívio, e estar mentalmente abalado, sofrendo preconceito dos demais presos na prisão federal. O advogado mostrou os laudos e a receita médica que comprovam que Marcelo foi diagnosticado como portador do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), esquizofrenia, transtorno esquizoafetivo, estados de agitação psicótica e mania bipolar aguda, depressão, ataques de pânico, ansiedade, transtorno de personalidade com características antissociais, transtorno esquizoide e instabilidade emocional.
Consta também na petição que Marcelo estava tendo uma piora no seu estado de saúde e que estava tendo problemas de convivência com os demais internos na prisão, que por vezes entravam em confronto com ele e o ameaçavam.
Em uma visita ao Marcelo, foi constatado que ele estava totalmente perturbado psicologicamente e emocionalmente e que estava tendo problemas com um venezuelano colega de cela.
No dia 21 de setembro de 2021, o ministro Ribeiro Dantas do Superior Tribunal de Justiça reformou decisão do 2º grau, que havia considerado (de forma contrária à lei[74]) o crime de distribuição de pornografia infantil como "hediondo" e, como consequência, fixado em 1/3 da pena o tempo mínimo de cumprimento da pena para progressão ao semiaberto. Portanto, o mínimo que Psy deve cumprir da pena voltou a ser apenas 1/6.[75] A decisão do STJ foi publicada em 27 de outubro de 2021. O Ministério Público foi intimado em 8 de novembro e não recorreu.[76][77]
Previsão para o futuro
Em 2029, depois de 11 longos anos preso em uma penitenciária de segurança máxima suja, com cheiro de mofo e cheia de ratos, moscas e baratas em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, Psycl0n é finalmente libertado, mas encontra um mundo muito diferente do que conhecia. Seu amado professorzinho, mestre e guru Nãolavo o Caralho morreu em 2022, seu amado capitão do mato nazista e presidente da República Jair Bosta N'água está preso em Haia por crimes contra a humanidade ganhou o Prêmio Nobel da Paz pelos esforços em evitar uma guerra mundial e agora dá palestras pelo mundo e Molusco, o Sapo Barbudo, foi eleito e reeleito presidente da República pela terceira e quarta vez para continuar roubando o povo e criar mais cotas para negros vitimistas nos concursos públicos, universidades e vagas de trabalho. Também virou lei federal a linguagem neutra nas escolas e universidades e agora os homens fazem xixi sentados. Com mais de 40 anos nas costas, desempregado e ex-presidiário, com a ficha criminal mais suja que pau de galinheiro, Psytoré é forçado a disputar o concorrido concurso público para gari para varrer as ruas de sua querida Curitiba na Região Sul e juntar latinhas na rua para vender para reciclagem para não virar morador de rua. Mesmo tendo cursando até o 7° período do curso de Direito na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, foi impedido de voltar para a faculdade porque um troll avisou a Ouvidoria da PUCPR, através da internet, sobre sua condenação e ele foi expulso da universidade sem direito ao contraditório e a ampla defesa em um processo à revelia.
Poderes e habilidades
- Conhecimentos informáticos e hacking: Tendo cursado Ciência da Computação e aprendido muito por conta própria, Psy tem uma exímia habilidade com tecnologia. Um hacker black hat, já foi capaz de fazer vários ataques cibernéticos, como a invasão do 77chan em 2014 e o ataque das impressoras nos EUA em 2017. Segundo Emerson, pessoas que chegaram a ver seus monitores diziam que a quantidade e complexidade dos programas que ele mexia tinham um aspecto "medonho".
- Riqueza: A família de Psy dispõe de um poder aquisitivo considerável, o que lhe proporcionou uma vida materialmente confortável na infância e juventude, incluindo uma viagem ao Japão e um curso numa universidade de prestígio. Também foi capaz de evitar a prisão várias vezes pagando fiança e bons advogados.
- Redação: Psy sabe escrever artigos jorges muito bem e de maneira muito convincente, o que já fez muitos acreditarem que os autores eram realmente as vítimas nas quais ele botava a culpa.
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Vídeos
Psy conversando com Olavo de Carvalho sobre judeus e Israel (áudio)
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Notas
- ↑ 1,0 1,1 Ash Ketchum é o protagonista do anime Pokémon, conhecido como Satoshi em japonês, e "KetchumA" é uma versão estilizada (hacker) do nome.
- ↑ Provavelmente uma corrupção de "logo logo", famosa frase dita por Psy ao Profissão Repórter em 2015 ("se eu for [preso de novo], eu vou sair logo logo"). Anões que provavelmente queriam zoá-lo espalharam esse meme.
- ↑ "Candango" é sinônimo de "brasiliense", uma pessoa natural de Brasília, cidade natal de Psy. Os construtores de Brasília eram conhecidos como candangos.
- ↑ Muito semelhante às acusações de envolvimento do Dogolachan com o Massacre de Suzano, que viriam a ocorrer oito anos depois.
- ↑ Uma das poucas boas deste blog "Silvio Koerich" fake foi prever corretamente o que a Rede Globo se tornaria dentro de alguns anos, quando passou a defender pautas esquerdistas e globalistas.
- ↑ Na época, a palavra doxxing não era conhecida.
- ↑ 7,0 7,1 7,2 A imprensa brasileira não se interessa em acompanhar os processos judiciais dos criminosos presos (já que demoram) e acompanhar o andamento de casos em segredo judicial é crime. Quando os criminosos voltam aos crimes, a imprensa já esqueceu que publicou seus nomes anos atrás. Mas isso não foi visto em casos como o Mensalão, Lava Jato ou até mesmo casos de assassinatos que geraram repercussão nacional (como o recente caso da morte de Marielle Franco e seu motorista Anderson Rodrigues).
- ↑ Acreditem se quiser: Emerson e Marcelo foram soltos graças ao indulto presidencial feito no final de 2012 pela então presidente Dilma Rousseff, considerada inimiga pela dupla.
- ↑ xvideos,/video28236179/rosita_pagou_uma_prostituta_pro_filho_autista_-_marcelo_valle_silveira_mello
- ↑ 10,0 10,1 Apesar de não ser mencionada por nome, acredita-se que a "desafeta" citada nas reportagens seja a Lola Aronovich.
- ↑ Isso se aplica principalmente à líder Rede Globo, emissora que tentou emparedar Marcelo e virou mera porta-voz da esquerda em favor da lacração, uma TV que ataca cristãos e os costumes, é contra quem apoia Bolsonaro e os direitistas que não dão amém ao sistema globalista (que ironicamente tem esse nome da emissora). Vale lembrar que a Globo está envolvida em diversos crimes, como as propinas (da FIFA e do Comitê Olímpico Internacional), a operação empresas de fachada no Brasil e exterior com suas contas, etc.
Salsa
- ↑ 1,0 1,1 HABEAS CORPUS : HC 5033772-50.2019.4.04.0000 5033772-50.2019.4.04.0000
- ↑ 2,0 2,1 https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2019/01/1_DENUNCIA1.pdf
- ↑ https://pt.everybodywiki.com/Marcelo_Valle_Silveira_Mello
- ↑ https://reallifevillains.miraheze.org/wiki/Psycl0n
- ↑ https://desciclopedia.org/wiki/Marcelo_Valle_Silveira_Mello
- ↑ Marcelo Valle Silveira Mello
- ↑ https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Marcelo_Valle_Silveira_Mello
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- ↑ https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2023/07/5111145-justica-absolve-extremista-do-df-que-ameacou-jean-wyllys-de-morte.html
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- ↑ A história de Marcelo Valle Silveira Mello, mais uma vítima de bullying Blog Prontidão, 25 de março de 2012.
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- ↑ 17,0 17,1 Preso por racismo tem longo histórico de crimes Veja. 23 de março de 2012.
- ↑ 18,0 18,1 Marcelo Valle Silveira Mello: um racista alimentado pela UnB!
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- ↑ https://archive.is/GZhU5 Fotografias da versão de 2009 do Colinas Vazias (Пустые холмы, ПХ), festival musical russo ao ar livre sem fins lucrativos que acontecia anualmente em junho nos oblasts de Kaluga e Smolensk (perto da fronteira com Belarus).
As coordenadas são 55°02'48.0"N 35°07'18.0"E e há um documentário sobre o festival, se você quiser tentar procurar o cão sorridente. - ↑ Post original no blog Leprosorium
- ↑ https://vkclub.su/en/gifts/0227/
- ↑ Site ensina passo a passo de como violentar mulheres, Veja, 28 de dezembro de 2016
- ↑ Acusado de manter site de ódio, universitário garante que é vítima da gangue que faz apologia ao estupro, R7, 5 de agosto de 2015
- ↑ MPE apura blog com guia do estupro 'testado' na Unesp de Araraquara, G1 28 de julho de 2015
- ↑ https://www.youtube.com/watch?v=J0Htj1X30_U
- ↑ https://www.youtube.com/watch?v=7hqI42oskv4
- ↑ Mudou-se para Las Vegas
- ↑ Áudio original de Psy, no Chile
- ↑ Redação. Apresentador é ameaçado de morte em rede social por ser homossexual Jornal Gazeta Online, 4 de outubro de 2017.
- ↑ Mudou-se para Roma (Itália)
- ↑ Mudou-se para Madri (Espanha)
- ↑ Diligencias previas 1070 2019 - Juzgado de Instrucción nº 52 de Madrid,
- ↑ Denuncia de Emerson ao MPF contra Psy 18 de junho de 2018
- ↑ Despacho/Decisão de Marcelo, no Presídio Federal de Campo Grande, WebArchive
- ↑ EMERSON EDUARDO RODRIGUES SETIM ESTÁ OFICIALMENTE FORAGIDO DA JUSTIÇA Blogspot.
- ↑ https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2018/12/19/homem-e-condenado-a-41-anos-de-prisao-por-crimes-como-racismo-terrorismo-e-divulgacao-de-pedofilia-na-internet.ghtml
- ↑ Oliveira Advogados - é condenado a 41 anos de prisão por crimes como racismo, terrorismo e divulgação de pedofilia na internet Jusbrasil, 26 de janeiro de 2019
- ↑ https://www.geledes.org.br/alerta-quem-e-o-brasiliense-responsavel-pelo-site-que-inspirou-ataque-em-suzano/
- ↑ Justiça Federal da 3a Região - Carta Precatória Criminal, sobre as alegações de Marcelo e os peritos.
- ↑ Preso em MS, acusado de defender terrorismo e estupro, passará por avaliação. MediaMax. 4 de fevereiro de 2020.
- ↑ Marcelo Valle Silveira Mello Wikipédia, 26 de maio de 2018.
- ↑ Ver: Wikipédia:Páginas para eliminar/Marcelo Valle Silveira Mello
- ↑ Ver: https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Emerson_Eduardo_Rodrigues&action=edit
- ↑ https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Marcelo_Valle_Silveira_Mello&diff=57933642&oldid=57933519
- ↑ SOLTARAM O DEMÔNIO : PRESO CONDENADO A 41 ANOS DE PRISÃO NÃO CUMPRE 2 - JUDICIÁRIO BRASILEIRO. YouTube. 16 de abril de 2020.
- ↑ DOIS ANOS DO MASCU BEM PRESO Escreva Lola no Blogspot, 15 de maio de 2020
- ↑ https://escrevalolaescreva.blogspot.com/2021/03/pedindo-ajuda-aos-queridos-e-queridas.html
- ↑ https://odocumento.com.br/trf4-nega-habeas-corpus-de-cracker-condenado-por-racismo-terrorismo-e-disponibilizacao-de-pornografia-infantil/
- ↑ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8072.htm
- ↑ https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/1306403779/agravo-em-recurso-especial-aresp-1892652-pr-2021-0157006-0/decisao-monocratica-1306403791
- ↑ Consultar o AREsp nº 1892652 / PR no sistema do STJ.
- ↑ Decisão completa: https://processo.stj.jus.br/processo/dj/documento/mediado/?tipo_documento=documento&componente=MON&sequencial=136015639&tipo_documento=documento&num_registro=202101570060&data=20211027&formato=PDF
- ↑ Transcrição do áudio
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